Pensei em contactar a Agência Lusa ou a France-Presse, mas rapidamente percebi que, se queria dizer ao mundo algo realmente importante, o local era este! E o que é que tenho de realmente importante para dizer ao mundo, para além de que deixei de usar roupa interior de renda? Descobri a solução para o conflito entre Israel e a Palestina! Pois é Sr. Bush, já sei o que é preciso fazer. Ora bem, as coisas são mais ou menos assim: a Europa não queria os judeus por cá, primeiro foram os Russos que os mandaram para um “aconchegante” cantinho na Sibéria, depois os Nazis que os mandaram para “aconchegantes” campos de concentração, e por último, os europeus e americanos em conjunto, que os mandaram para um “aconchegante” local entre povos muçulmanos, o território que hoje é o Estado de Israel, sem consultarem obviamente, os vizinhos Árabes. Ora os muçulmanos à volta daquilo, na sua infinita boa vontade, tolerância e respeito pelos povos (assim como a Igreja Católica tinha na Idade Média), não gostaram muito e toca a negociar, fazendo explodir umas bestas acéfalas, que acreditam (esta é a minha parte favorita) que têm 7, isso mesmo, 7 virgens à sua espera no paraíso. Eu não sei onde fica o paraíso destes senhores, mas deve haver duas ou quatro dezenas, de árbitros ou dirigentes desportivos portugueses que lhes podem dizer onde arranjar 7 gajas, sem ser necessário rebentarem-se todos! É claro que não são propriamente virgens, mas, com a quantidade de estouros que eles dão por lá, aposto que as virgens do paraíso deles, já devem ir, no mínimo, na segunda rodada...
Mas vamos à solução. O tempo já veio provar que eles nunca se vão entender, só há uma coisa a fazer, ou tiramos de lá os muçulmanos, ou tiramos os judeus! Pessoalmente não vejo forma de tirarmos os muçulmanos, até porque são mais que as mães e duvido que houvesse quem estivesse disposto a recebê-los, devido à sua propensão para brincarem com fogo de artifício! Portanto, restam-nos os judeus, e eu tenho a solução ideal para agradar a todas as partes... Vamos mudá-los para o Allgarve! Isso mesmo, o “nosso” Allgarve, que já foi uma palavra de origem árabe (reparem na ironia de aquilo agora ficar para os judeus), e que neste momento é qualquer coisa de origem britânica... Pensem bem nas vantagens. Os muçulmanos obtinham o que queriam e deixavam de brincar com fósforos durante um tempo, os Israelitas não precisavam de andar a substituir autocarros e esplanadas todas as semanas, e os portugueses ficavam com um destino turístico realmente desenvolvido e com infra-estruturas modernas (a língua que se fala no Allgarve actualmente já não é o português, por isso não vejo desvantagens)!
Para rematar em beleza, tenho um projecto para construir um Muro das Lamentações no Estádio do Allgarve e, finalmente, rentabilizar aquilo. Shallom!