domingo, 29 de abril de 2007

Portugal colonizado

Oi galera. Aproveito este espaço de divulgação à escala planetária para vos informar que, é oficial, somos uma colónia brasileira! Isso mesmo, pertencemos ao Brasil, mas também é justo, nós escravizamo-los, exploramos os seus recursos e impusemos a nossa vontade durante 322 anos! E perguntam vocês: Como é que percebeste que somos uma colónia brasileira? Pela programação televisiva, é óbvio. Pelas novelas meus senhores. Se repararem, as nossas crianças já começam a falar com um sotaquezinho abrasucado…

Vamos então falar de novelas. Como é que permitimos que todo esse lixo seja colocado à nossa mesa precisamente ao jantar? O horário nobre é das novelas! Se me falarem do “Roque Santeiro”, “Tieta” ou “Pedra sobre pedra”, tudo bem, eu reconheço que eram boas, mas as que passam agora… A originalidade dos argumentos situa-se algures entre o caderno de iniciação à leitura de um aluno da 1ª classe e uma crónica do Cláudio Ramos (sendo obviamente o caderno do aluno o extremo superior e a crónica do senhor com dentes de cavalo o extremo inferior). A minha parte favorita das diversas novelas é a do pequeno-almoço das famílias ricas; eles comem croissants, geleias, compotas, queijo, bolo, torradas, suquinhos de goiaba, manga, laranja, caju e mais o c……….. Suquinhos de todo o género, parece um casamento. E temos o Pai, a mãe, os três filhos, a avó, os tios, os primos, a vizinha boa e uma visita de ocasião, todos sentados à mesa. É extraordinário, levantam-se todos à mesma hora, tomam o pequeno-almoço juntos e têm de sair para os seus maravilhosos empregos todos ao mesmo tempo.

Eu devo viver numa família disfuncional, somos 5 e, tirando a minha mãe que tem de levar a minha irmã mais nova à escola, levantam-se todos a horas diferentes. Eu tomo o pequeno-almoço no carro e não bebo três suquinhos diferentes… Tenho andado a desperdiçar a vida!

Manual da separação

Hoje vamos falar de arte. A arte de terminar relações amorosas. Existem duas formas de o fazer, lenta e dolorosamente ou rápida e… Dolorosamente! A primeira, normalmente implica que não se tem a certeza do que se quer fazer, deixam-se prolongar as coisas e acabam invariavelmente por sofrer mais os dois. Não aconselho!

Na segunda forma existem duas variantes, ou fazes algo que a leva a acabar contigo, por exemplo és apanhado a fazer o que não devias… Esta maneira é muito eficiente, mas acarreta alguns riscos para a tua saúde, principalmente se a tua (ex) cara-metade for de natureza violenta e instrutora de algum tipo de artes marciais (daquelas que aleijam) ou tiver um paizinho muito zeloso e que até tem uma arma lá por casa... Passámos então à segunda variante do modo rápido e doloroso que será, na minha opinião, o menos mau. È muito simples, chegas junto da tua Futura Quase Ex-namorada e dizes-lhe as seguintes frases por esta ordem:

- Precisamos de falar (aqui apercebe-se logo que se passa algo).
- Sabes, ultimamente tenho sentido, e tu também já deves ter reparado, que as coisas estão diferentes entre nós os dois (é possível que nesta fase comece a disparatar, mas não te deves deixar ir a baixo, mantém-te firme e continua).
- Não vale a pena continuar a disfarçar, as coisas não estão bem, e se prolongarmos mais, o sofrimento será maior depois (tenta dar-lhe a entender que o que estás a fazer é para o bem dela).
- O melhor é terminarmos tudo entre nós, vais ver que em breve também vais pensar o mesmo (e antes que ela possa dizer alguma coisa, rematas com chave de ouro).
- Não és tu, sou eu (normalmente aqui ela manda-te para um determinado local de conotação sexual, sai a correr e nunca mais te quer ver pela frente. Se ela acreditar nesta última frase, significa que ainda poderão ficar amigos, de qualquer forma tens a situação resolvida).

E é precisamente esta última pérola que gostaria de analisar mais profundamente. “Não és tu, sou eu”? Quem terá inventado esta frase? Se ma dissessem, a minha resposta seria inevitavelmente esta: “Claro que és tu minha vaca. Quem está a acabar tudo és tu! Por que raio havia de pensar que o problema seria eu?” Contudo tenho de admitir que é de uma genialidade gigantesca, e os resultados da sua utilização rondam os 100% de eficácia, o que varia é a reacção da pessoa que a ouve. No que toca a terminar relações amorosas, é obrigatória!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

1ª Participação de leitores – Metáfora das rodinhas

Os putos quando têm o seu primeiro triciclo, é o delírio total, imaginam que a próxima etapa é conduzir ao colo do pai. Este delírio dura até o puto se aperceber que o vizinho do lado já tem uma bicicleta com rodinhas (“E que bem que ele anda nela”). Próxima etapa é a bike com rodinhas, etapa esta, que dura uma longa fase. Depois vem a paixão pelas quatro rodas, e aí eles são os reis da estrada, capazes de conduzir em qualquer circunstância, sem medos, eles são os maiores. Mas, no dia em que lhes aparece uma bela de uma bomba, de uma moto sem rodinhas, parece que regressam ao passado, e lá vão eles buscar as rodinhas que ficaram sempre em casa da mamã, com medo de sair do pátio lá de casa. E pensam que a moto é tão boa e perfeita que o melhor é guardar e esperar mais um tempo. Mas chegará o dia em que a bomba perfeita se faz à ESTRADA. E quando dão por ela, os garanhões ficam com a bike de rodinhas, onde já nem metem lá o cu, mas sempre estão seguros no pátio da mamã.

Encarem esta metáfora como quiserem, penso que é uma realidade quase geral. É como a história dos patins, que eram tão lindos e bons que foram guardados para não se estragarem, um dia deixaram de servir. Tarde demais.

P.S. – Estou a pensar tirar carta de mota.

Autoria: Petra Scarlet

quinta-feira, 26 de abril de 2007

A Flor voltou?

Os meus pêsames… Na semana passada disseram-me: “A Floribela vai voltar no dia 20”. Ao que eu disse para mim mesmo: “Isto implica uma óptima e uma péssima notícia”. Se vai voltar, significa que acabou… Já sinto esperança no mundo, o fim da fome em África, paz para o Médio Oriente… Mas espera, vai voltar porquê? Porque é que tem de voltar, eu nem me tinha apercebido que tinha terminado e já vai voltar. Não é justo, no mesmo momento que sei que acabou esta criação do Diabo, sei também que é efémera a minha alegria, a Menina Bolota volta já no dia 20!

Depois de recomposto do choque inicial, pedi para me explicarem como tinha terminado a primeira série. Disseram-me que o príncipe tinha morrido e as bruxas tinham ganho. Finalmente um pouco de originalidade, nada mau, não fossem os 2 ou 4 milhares de crianças que ficaram traumatizadas para os próximos 14 anos das suas vidas… Estou a deliciar-me com a morte do alemão, quando me atacam de novo: “Mas ele vai reencarnar num príncipe, ou num Conde ou num Barão”. Não é possível, quando penso que não pode piorar, a SIC surpreende-me sempre. O cabrão do Frederico vai reencarnar num Duque? (Aposto que é Búlgaro). Mas o que é isto, não há limites para a estupidez? E deixem-me adivinhar, a Floribela vai comê-lo, é certinho, o alemão morre, duas semanas depois a vaca da Bolota já anda com outro.

Mas deixem-me aproveitar o final da 1ª série para propor algo à SIC. Que tal terminar a 2ª série daqui a quinze dias, com um empalamento em praça pública da Menina das Fadinhas e um bacanal com as bruxas e 7 ou 9 representantes da nobreza estrangeira residentes em Portugal. Que dizem? Vamos baralhar a cabecinha das nossas crianças…

Doce nostalgia

Saudações universitárias. Vem a propósito, esta semana encontrei a Vanessa. Perguntam vocês: Quem é a Vanessa? Metam-se na vossa vida… Ok, vá lá, a Vanessa era a dona do apartamento que servia de poiso nas noitadas do nosso grupo dos tempos da universidade. O apartamento da Vanessa era o apartamento do povo. Era o ponto de encontro, o local de estudo, de dormida, de festa, de tudo… Foi lá que vimos as repetições dos jogos do Euro 2000 às 7 da manhã, foi lá que choramos a eliminação nas meias-finais aos pés da França, foi lá que fizemos o necessário para muitos exames, foi lá que dormimos 15 num T2, foi lá que empenei as costas no cabrão do sofá da sala… Foi lá que me telefonaram às 16:05 para me acordarem a dizer: “Oh pá, o exame é as 4 da tarde!”. Foi lá que começamos e terminamos muitas noites da Queima…

Que saudades dos tempos de universidade, que saudades do apartamento da Vanessa e que saudades de vocês todos!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Estágios não remunerados.


Desde meados do passado mês de Março e face a situação de desemprego e inexperiência na minha área de formação académica, iniciei numa empresa da industria chocolateira, um estágio não remunerado. Ora, se durante os dois primeiros dias, em que tudo era novidade e não pensava em nada mais do que orientar as minhas energias e esforços para relembrar o aprendido durante a faculdade, e que poderia, agora mais do que nunca, ser útil, comecei a integrar-me com enorme satisfação no dia-a-dia da empresa, e em particular no que ao departamento que represento diz respeito. Fui fazendo sem reclamar, tudo o que me era solicitado, com a maior dedicação e empenho possível, tentando assimilar ao máximo a nova informação.
No entanto, e porque sou Homem e a minha mente não é lá muito dada ao sossego, dei por mim a pensar no que me poderia acontecer se simplesmente não fizesse o que me pediam ou desrespeitasse todas as indicações e informações confidenciais. Pois bem, considerei várias situações prováveis que passo a indicar:

trabalho à comissão sem cumprimento dos objectivos implicaria um corte brusco nas ditas comissões e limitar-me ao ordenado base;
transferência para uma secção ou função que não exija tanta responsabilidade por tamanha incompetência;
falta de assíduidade, cortarem aos dias de férias;
falta de pontualidade, fazer horas extras não remuneradas;
insulto, agressão ou furto, instauro de um processo disciplinar com direito a 7 dias de suspensão sem remuneração e perda de todos os bónus relativos aos anos de casa;

No entanto, como estou a realizar um trabalho sozinho sobre o qual tem de ser feito um relatório num futuro próximo por parte da administração, acho que é chegada a altura de reivindicar mais qualquer coisa. Vou bater o pé!

Dá que pensar, mas apesar de tudo mantenho-me convicto e vou aguentar tranquilo este estágio, sem criar conflitos e tentar aproveitar ao máximo o ordenado que recebo. Amanhã esta experiência será com certeza valiosa na perseguição duma vida melhor, e porque a nova estagiária vale muito a pena, mas isto é apenas um pormenor.

domingo, 22 de abril de 2007

Quem se lixa é o transeunte

Há alguns anos atrás, decorreram algumas campanhas no nosso país com o intuito de sensibilizar a população apaixonada pelo animal que defeca em plena praça pública, por forma a que de uma vez por todas tomassem consciência que os dejectos que as suas criaturas amorosas e peludas deixavam, não eram afinal uma grande preciosidade, nem valorizavam a calçada portuguesa por aí além. Há que dar os parabéns a algumas autarquias, que realmente conseguiram resultados notáveis, pelo menos durante algum tempo.
Parece-me no entanto, que um pouco como o país em si, estamos a regredir, e a voltar a tirar do fundo do baú algumas daquelas formas de falta de civismo que tanto nos caracterizaram aos olhos da europa e do mundo, ou então as autarquias rederam-se e passaram a interpretar essas obras primas como formas de arte, de tal forma que os blocos para autoar os donos dos bichos passaram a ter outro destino ou outra função.
Graças a Deus nosso Senhor Jesus Cristo, Alá, Buddha ou outra criatura metafísica qualquer que não sofro de qualquer forma de psicose, porque se bem se recordam da personagem interpretada por Jack Nickolson em "As good as it gets" traduzido para português deu qualquer coisa do género "Melhor Impossível", o qual contracenava com a bela Helen Hunt, o homem não conseguia pisar os riscos da calçada. A sorte dele foi a de viver nos EUA em que contrariamente a falta de inteligência que se verifica na classe politica por aquelas bandas, as ruas e passeios sempre são mais largos e a calçada menos trabalhada, e o homem lá se ia safando mesmo que por vezes andasse em bicos de pés. Agora imaginem que vivia em Portugal, com o trauma de saber que assim que saisse de casa teria não só que cortornar a nossa bela calçada portuguesa como as obras de arte que a enfeitam.
Moral da história, admiram-se que o povo anda cabis baixo, que remédio, se não forem a olhar para onde pisam, arranjam merda pela certa!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

A nossa música

Gostava de divagar hoje pela música portuguesa, mas não uma música qualquer, por um cantinho muito especial que considero estar, em termos de criatividade, entre um aterro e uma lixeira a céu aberto… Neste cantinho incluo 4 referências maiores da melodia nacional, nada mais nada menos que Delfins, Paulo Gonzo, UHF e João Pedro Pais. Por esta altura já perceberam que vamos falar de qualidade. Custa-me excluir outros nomes valorosos que têm igual mérito para figurar nesta lista, contudo estes tocam-me de forma especial...

Gostaria de vos tentar descrever o que sinto quando ouço algum destes intérpretes maiores da palavra lusa. Eu penso que a sensação é mais ou menos a mesma de respirar até à morte gases venenosos, com a agravante que o envenenamento cerebral por “música” se pode repetir várias vezes! Primeiro sinto um enjoo leve, que vem de dentro e rapidamente alastra a todo o meu corpo (é impressionante a rapidez com que todo o corpo é afectado), o mal-estar, as entranhas reviram-se-me; de seguida vêm os vómitos e as falhas respiratórias, parece que ardem os pulmões. Segue-se o descontrolo muscular e consequente perda de locomoção, espasmos, convulsões e por fim, desmaio. Não se crê que possa levar à morte, mas existem casos relatados de um lento, mas progressivo atrofiamento cerebral, na maioria das vezes com danos irreversíveis.

Nestas alturas, desejo sempre ter, também para aplicar às rádios, o tal poder da censura a nível nacional que referi para as televisões no texto anterior... Boa música!

Volta à censura

Há pouco tempo atrás, António de Oliveira Salazar, o nosso ditadorzinho, foi eleito o melhor português de sempre! Foi então que percebi que, a maioria das pessoas que perdem tempo a enviar sms para estas baboseiras (reparem que não disse a maioria dos portugueses, é fundamental diferenciar entre os portugueses como povo e os portugueses que adoram as fantochadas das comparações entre um Rei e um futebolista, ou entre um poeta e um ditador com voz amaricada. Qual é o próximo passo? Eleger o melhor local de reunião de pessoas? Onde temos como candidatos, a Igreja de S. Jorge da Murrunhanha e a casa de alterne “A Picanha de Bragança”). Desculpem esta divagação, mas entusiasmo-me sempre que falo de S. Jorge da Murrunhanha. Como estava a dizer, percebi que as pessoas que elegeram o maior de Santa Comba Dão como o maior de Portugal, têm razão, a censura, pelo menos, devia voltar desses tempos fabulosos que o tipo de voz amaricada nos proporcionou!

Não são raras as vezes em que sonho que tenho o poder de decidir o que vai ou não vai passar na nossa televisão! Este meu sonho de ter o poder da censura a nível nacional é das imagens mais bonitas que já me passou pela mente. Imaginem o que seria eu poder decidir se “Os Morangos com Açúcar” iam ou não voltar com uma 13ª série “Geração abortos e grafitis”? Ou se ia estrear “A Bela e o Mestre”? Ou ainda se chegaríamos ao episódio 2376 onde a Floribela quase casa com o Frederico? Ou se teríamos novelas entre as 14:00 e as 20:00 e novamente entre as 21:00 e as 24:00? Não sei como seria a vossa vida, mas a minha seria bem mais feliz.

O “nosso” Estado de Israel

Pensei em contactar a Agência Lusa ou a France-Presse, mas rapidamente percebi que, se queria dizer ao mundo algo realmente importante, o local era este! E o que é que tenho de realmente importante para dizer ao mundo, para além de que deixei de usar roupa interior de renda? Descobri a solução para o conflito entre Israel e a Palestina! Pois é Sr. Bush, já sei o que é preciso fazer. Ora bem, as coisas são mais ou menos assim: a Europa não queria os judeus por cá, primeiro foram os Russos que os mandaram para um “aconchegante” cantinho na Sibéria, depois os Nazis que os mandaram para “aconchegantes” campos de concentração, e por último, os europeus e americanos em conjunto, que os mandaram para um “aconchegante” local entre povos muçulmanos, o território que hoje é o Estado de Israel, sem consultarem obviamente, os vizinhos Árabes. Ora os muçulmanos à volta daquilo, na sua infinita boa vontade, tolerância e respeito pelos povos (assim como a Igreja Católica tinha na Idade Média), não gostaram muito e toca a negociar, fazendo explodir umas bestas acéfalas, que acreditam (esta é a minha parte favorita) que têm 7, isso mesmo, 7 virgens à sua espera no paraíso. Eu não sei onde fica o paraíso destes senhores, mas deve haver duas ou quatro dezenas, de árbitros ou dirigentes desportivos portugueses que lhes podem dizer onde arranjar 7 gajas, sem ser necessário rebentarem-se todos! É claro que não são propriamente virgens, mas, com a quantidade de estouros que eles dão por lá, aposto que as virgens do paraíso deles, já devem ir, no mínimo, na segunda rodada...

Mas vamos à solução. O tempo já veio provar que eles nunca se vão entender, só há uma coisa a fazer, ou tiramos de lá os muçulmanos, ou tiramos os judeus! Pessoalmente não vejo forma de tirarmos os muçulmanos, até porque são mais que as mães e duvido que houvesse quem estivesse disposto a recebê-los, devido à sua propensão para brincarem com fogo de artifício! Portanto, restam-nos os judeus, e eu tenho a solução ideal para agradar a todas as partes... Vamos mudá-los para o Allgarve! Isso mesmo, o “nosso” Allgarve, que já foi uma palavra de origem árabe (reparem na ironia de aquilo agora ficar para os judeus), e que neste momento é qualquer coisa de origem britânica... Pensem bem nas vantagens. Os muçulmanos obtinham o que queriam e deixavam de brincar com fósforos durante um tempo, os Israelitas não precisavam de andar a substituir autocarros e esplanadas todas as semanas, e os portugueses ficavam com um destino turístico realmente desenvolvido e com infra-estruturas modernas (a língua que se fala no Allgarve actualmente já não é o português, por isso não vejo desvantagens)!

Para rematar em beleza, tenho um projecto para construir um Muro das Lamentações no Estádio do Allgarve e, finalmente, rentabilizar aquilo. Shallom!

Chegou o Verão

Hoje almocei marmotinhas com arroz de feijão, estavam uma delícia. E que melhor começo para dizer: “É oficial, chegou o Verão!” Para quem ainda não reparou, o Verão não começa por causa de uma data no calendário, ou porque já anda o homem dos gelados a gritar a plenos pulmões “Olhaaa Oláaa fresquiiinho”, não senhor, o Verão começa quando as nossas meninas sentem que está na altura, vão buscar os topes, as mini-saias e as t-shirts decotadas, curtas e com falta de pano por todo o lado; e digo-vos sem sombra de dúvida, este ano, o Verão já chegou!

Pois é, vou ter de começar a levar para o emprego umas sanduíches e meia de Reguengos, tenho de deixar de ir almoçar à Foz do Porto, à Foz ou à Baixa, ou a qualquer outro lado... Não há direito, elas tomam para si a cidade e ninguém as controla, não há esplanada em que alguém com bom gosto, não corra o risco de se engasgar, porque surgiu vindo do nada, um par de pernas melhor que o que tinha ainda agora passado por aqui, e me tinha virado o pescoço para um lado e a respiração para o outro... Viva o Verão!

Benfiquices

Saudações desportivas! Na semana passada o Benfica foi eliminado da Taça UEFA pelo brilhante 10º classificado da Liga de nuestros hermanos, um tal de Espanhol, que ao que parece, nem sequer tem estádio… Como se viu no jogo da primeira-mão na cidade de Barcelona, os rapazes até são habilidosos no ataque, têm boa vontade, mas não valem nada, bastou o Benfica disponibilizar-se para jogar um bocadinho, que eles tremeram todos. Portanto, o SLB tinha aspirações legítimas e obrigação de passar esta eliminatória. Ouço toda a gente criticar o treinador. O homem, “na realidade” não é mau treinador (para o Estrela da Amadora), não percebe é muito de futebol. Esse senhor conseguiu com o FCPorto não ganhar duas vezes o campeonato, com um avançado que marcava 40 golos por época, foi obra!

Contudo, o mérito de o Benfica não ganhar absolutamente nada este ano (assim se alinham as coisas), deve ser repartido com a direcção. Senão vejamos, saíram a meio da época dois centrais, ficando o pior dos quatro que tinham (o fabuloso Anderson) e só foram buscar um. Mandaram embora o Kikin Fonseca, ficando com o Mantorras, que ao que parece não pode jogar mais que 10 minutos, e o Nuno “Laura” Gomes (este nem comento). Para compensar a saída do ponta-de-lança mexicano, o que fez o senhor dos pneus? Foi buscar um extremo em fim de carreira à Rússia por um balúrdio; então e um ponta-de-lança? Para já não falar nas alternativas ao onze titular, que variam desde Marco Ferreira a Beto. Os adeptos até devem tremer sempre que há uma substituição.

Outra coisa que me faz rir constantemente é o Departamento Médico do clube das águias. Nunca vi nada igual, não só erram os diagnósticos (Rui Costa), como, quando não erram, não conseguem acertar, nem de perto nem de longe, no tempo de recuperação, pondo o jogador a jogar ainda lesionado, agravando a lesão (Rui Costa, Quim, Luisão). Finalmente parece que perceberam, e para não dizerem asneiras, simplesmente não dizem nada; o Luisão está lesionado não se sabe de quê (nem eles devem saber), nem se sabe durante quanto tempo (nem eles devem saber). Assim vão as coisas no clube da Luz!

Os políticos não se medem aos palmos

Buyakasha! Venho hoje falar do que vos preocupa mais neste momento. Não, não se trata do nariz da Maya, mas sim dos limites de altura na política portuguesa. O nível político de um país vê-se pela oposição ao poder governativo, pelo que podemos concluir que o nosso nível anda por baixo! Chega o momento de falar nesse gigante do panorama bodyboarder nacional, o Sr. Marques Mendes. Este senhor, tal como o do outro lado, o famoso D. Sebastião, um tal de António Vitorino, mas sem batuta, nunca passarão de eternos quase grandes líderes. Não é culpa deles, simplesmente não têm altura. A política vive do insulto, da intimidação, do falar mais alto que o outro; como é que eles vão falar “mais alto” que os adversários? Ou intimidar alguém que esteja de pé?

Eu não tenho nada contra pessoas baixas, por mim poderiam ser ambos os dois “maiores” líderes mundiais, é a política que não se compadece e, enquanto o PSD estiver à espera que o Marquinhos os conduza, parece-me que vão andar às voltas. O segredo é fazer como o PS, que, sempre que foi necessário eleger um novo líder, apontou o D. Sebastião como o mais desejado, mas nunca caiu na asneira de o colocar lá.

Mas os políticos não se medem aos palmos, é pelo número de bajuladores que levam atrás de si, portanto podemos estar descansados, os nossos são gigantes! Ficam aqui os votos expressos de altos voos para a política portuguesa.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Mais uma pérola da TVI


Hoje é dia 11. E que melhor dia para falar sobre o cultivo da papoila? O dia 9, por exemplo. Por isso voltamos a este tema para o próximo mês. Hoje gostaria de falar sobre aquele que considero como um marco na História de Portugal, um acontecimento equiparável à descoberta do caminho marítimo para a Índia, mas com mais vacas, que as naus de Vasco da Gama só levavam gado de pequeno porte.

Com estas pistas, já perceberam que estou a falar de “A Bela e o Mestre”. Para simplificar, vou-me referir a este acontecimento como um “programa televisivo”, apesar de achar que se trata de algo que vai muito mais além. Este programa consiste em juntar numa casa uns quantos saloios e mulherio em número equivalente. As bestas masculinas, supostamente são portadoras de inteligência acima da média (são “mestres”). Mas quem faz esta classificação? É a TVI, logo os parâmetros médios de inteligência para esta estação televisiva, como é do conhecimento público, estão algures acima de um protozoário e abaixo de um animal de carga com lesões cerebrais. É aceitável, temos homens com um QI entre o de um ser unicelular e um jumento atingido por um raio.

Por outro lado, temos as meninas, supostamente monumentos carnais e a roçar o campo do bakedo… Tenho de dizer que as miúdas não são más, mas não chegam aos exemplares facilmente encontrados em qualquer casa de alterne na noite de Bragança. Mas adiante, apesar de algumas das fronhas, aceito a classificação que lhes é atribuída. Supostamente, e agora estou totalmente de acordo, as garinas têm o QI ligeiramente abaixo dos protozoários.

Qual o objectivo do programa? Estabelecer casais e esperar que eles façam o amor. Ouço algumas vozes discordantes: “Não senhor, é para se ensinarem mutuamente aquilo que sabem fazer melhor”. Por favor… É para se comerem uns aos outros, e quem o fizer como se não houvesse amanhã, certamente vai ganhar. Mas vai ganhar o quê, para além de sífilis ou hepatite C? Eu sei o que vamos perder; anos de investimento na educação, cultura e construção moral das gerações mais jovens.

O nosso blog


Este blog já existe há cerca de dois meses, já fomos insultados, ameaçados e, cerca de 5 ou 7 vezes, sodomizados por jovens mulheres da Europa central e Balcãs, pelo que pensamos que está na altura de esclarecer todas as dúvidas sobre este nosso singelo, mas pragmático blog (que alguém já sugeriu ser a pérola mais importante da literatura nacional desde a revista Maria nº 163). Seguem-se algumas das perguntas com que somos abordados frequentemente:

- Porquê o nome “A Pontinha do Piolho”?
Porque A Pontinha do Piolho é algo que inspira confiança, é símbolo de sapiência, demonstra logo, sem sombra de dúvida, que neste espaço serão tratados os assuntos mais importantes e actuais da nossa sociedade.

- Quem escreve neste blog?
Somos nós.

- Como podemos ver publicados textos nossos no blog e quais os critérios de aceitação desses mesmos textos?
Basta que os enviem para o e-mail: apontinhadopiolho@hotmail.com
Os critérios de aceitação são rigorosos e imparciais, consistindo essencialmente numa censura pidesca e num bom gosto no mínimo questionável. Se fores rapariga podes mandar foto anexa, que poderá ajudar na parte da censura (fotos na praia são valorizadas)…

- Existem prémios por visitar o blog?
Claro que sim. Basta enviares uma foto de corpo inteiro para o e-mail referido na resposta anterior, e habilitas-te a ganhar um jantar à luz das velas com um dos autores à tua escolha (neste momento o passatempo é destinado apenas ao género feminino, mas prevê-se que se realize outro para o género masculino, ainda neste milénio).

- Quando encerra definitivamente este blog?
Não deve faltar muito; sabemos que a Polícia Judiciária, em conjunto com a TVI, já estão no encalço dos autores do blog. A população em geral, e a de Moimenta da Beira em particular, está a colaborar nas investigações, pelo que será uma questão de tempo…

Brigada Anti-Fadinhas


Ao pesquisar na internet reparei que este era o único blog que ainda não falou sobre esse ícone da cultura portuguesa que é a Floribela. Como prefiro cortar o dedo mindinho de um dos pés a ser confundido com um admirador dessa............ Princesa dos tempos modernos, aqui vai.

Para começar gostaria de dizer que a sensação que tenho ao ver um desses episódios é equivalente a ser trespassado por um punhal de lâmina romba e ferrugenta que vai sendo rodado enquanto me rasga o abdómen, só que menos agradável. Mas vamos desenvolver um pouco as personagens principais. Temos o Frederico, que é um tipo alemão, que não sabe uma única palavra de alemão, cabelo lixiviado, barba rigorosamente colocada (é óbvio que a barba e o cabelo não são da mesma pessoa, provavelmente nem uma coisa nem outra é dele), dentes cuidadosamente pintados de branco e um bronzeado de solário tipo cor merda nº 37. O homem, quer dizer, a coisa parece um playmobil… Por outro lado temos a Floribela, uma menina da aldeia, atarracada e muito irritante, veste-se como se fosse Carnaval todos os dias e é suposto ser empregada da casa. Mas ela não faz nada, não trabalha, apenas expõe os seus problemas, que vão desde a sua mãe ser uma árvore (isto faz da menina o quê? Uma bolota?), até às fadas que lhe resolvem tudo.

Até aqui, com um pouco de boa vontade e sob efeito de drogas duras, a história ainda parece credível, mas depois temos o dilema do Frederico. O rapaz está indeciso entre uma gaja tipo Soraia Chaves e a Bolota. Mas ele é burro ou quê? Burro e daltónico de certeza, que as roupas da Bolota ferem os olhos… Se as Fadinhas tivessem um mínimo de piedade, faziam-no perceber que mais vale comer a governanta que a Bolota (isso também não, mas a Delfina…)! Era pegar nas Fadinhas todas, metê-las num saquinho e chegar-lhe fogo, e ficar a ver as labaredazinhas e ouvir os estalidos…

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Coelhos transgénicos

Na semana passada estava sentado em frente à televisão a ver um compacto de “A Bela e o Mestre” e já tinha um x-acto na mão e as mangas da camisola arregaçadas, procurando respostas para todas aquelas questões que me assaltavam o cérebro ao beber daquele néctar de cultura televisiva, quando, num intervalo, vejo a anunciar um debate sobre alimentos transgénicos. Aquilo fez-me pensar, pousei o x-acto, limpei duas ou três gotas de sangue, coloquei um penso rápido e fui dormir.

Contudo, no dia seguinte, e devido à proximidade do evento que celebra a ressurreição de um tipo de túnica e barba, que nem sequer gostava de chocolate, apareciam-me coelhos e ovos de chocolate por todo lado e isto intrigou-me. Porque é que nunca vi nenhuma organização ambiental, OMS ou alguma organização não governamental de qualquer feitio levantar-se contra o facto de existirem coelhos que põem ovos de chocolate? O milho transgénico é mau, a soja transgénica é má, agora, mexer com a estrutura genética de um coelho de tal modo, que o bicho acaba a pôr ovos, ainda por cima de chocolate, já não há problema...

Eu consigo ver as vantagens disto, temos coelho à caçador para jantar e logo a seguir a sobremesa... Mas então e as nossas interrogações éticas? Não se pode mexer nos vegetais, mas baralhar de tal modo um coelho, que ele já não destingue entre uma coelhinha e uma vagem de cacau, só para celebrar a ressurreição do tal tipo, que ao que parece era pescador e só comia peixe, parece-me que já é abusar... Tudo tem limites!

Tráfico de cacau


Um destes dias estava a ler um livro e deparei-me com dificuldades em focar as letras, percebi então que tinha que usar óculos, mas isso agora não interessa... O que venho falar hoje é muito mais importante que a minha dificuldade em ler as letras pequeninas. A Páscoa está aí e isso despertou a minha atenção para uma questão que tem vindo a ser ignorada há já vários anos: “Qual a percentagem da igreja no comércio mundial de cacau?”

Eu sei que esta é uma interrogação incomodativa para muitas facções da nossa sociedade, e que agradaria a muitas pessoas que tal assunto fosse deixado entregue ao anonimato. Contudo, a minha rectidão moral não mo permite, e venho aqui tirar o coelho da toca... (Perceberam? Coelho, Páscoa...).

Toda a gente sabe, pelo menos aqueles que olham para além do mundo fantasioso (e doentio, na minha opinião) da Floribela, onde pessoas e vegetais partilham laços familiares, que existem grandes lobbies alimentares para a igreja, como por exemplo a indústria da hóstia, do vinho barato, dos papos de anjo, das barrigas de freira, do folar, do bolo rei, das rabanadas, dos mexidos, da aletria, das filhozes, dos sonhos, dos cogumelos alucinogénicos... (Este último é possível que esteja a confundir, mas depois de ouvir certos discursos de alguns membros do clero, dá uma ideia nítida de que são fortes consumidores deste tipo de substâncias).

Seguindo este raciocínio, posso-vos transmitir de fonte segura (mais ou menos segura, na altura pareceu-me uma pessoa que não consumia substâncias ilícitas há mais de 3 minutos, seguramente), que muitas das vestes decoradas a ouro e fartos anéis do mesmo metal que enfeitam as mãos papudas dos nossos clérigos que acariciam as nossas crianças, são financiados por essa indústria predadora, que é o comércio do cacau, motivado por interesses obscuros, em especial nesta época. Por isso, lanço-vos um apelo, esta Páscoa deixem de lado as amêndoas e ovos de chocolate, em vez disso ofereçam, por exemplo, legumes. Em vez de um saco de Cláudias, um molho de brócolos, em vez de um ovo Kinder, um rabanete ou um nabo ou outro qualquer tubérculo... É por uma boa causa!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Amor é...


Nunca deram por vocês a pensarem: “Mas afinal eu estou apaixonado ou estúpido?”. Tenho reparado à minha volta que isto tem vindo a acontecer cada vez com mais frequência, e tenho de admitir que me parece que as pessoas começam a ter dificuldade em diferenciar entre uma situação e outra… Sinto-me na obrigação de tentar esclarecer os mais distraídos ou aqueles que estão em início de lides nestas andanças de ser explorado pela parte feminina, e ainda só vêm nuvens cor-de-rosa e prados cheios de flores...

Vou tentar ilustrar o meu ponto de vista com alguns exemplos. Amor é oferecer a parte do meio de uma torrada, mas fazê-lo mais que uma vez por ano já começa a entrar no domínio da estupidez. Amor é deixar de ver o Porto-Benfica para ir ao teatro, mas deixar de ver o clássico por causa da novela da noite já é parvalheira, e se for por causa da Floribela, penso mesmo que já existem penalizações previstas no nosso código penal para estes casos... Amor é não se esquecer do seu aniversário, mas lembrar-se também do aniversário da sua mãezinha e da avó já é falta do que fazer. Amor é dizer “Estás cada dia mais bonita” quando ela engorda 5 kg, mas senti-lo já entra no campo da falta de gosto. Amor é oferecer flores, mas gastar mais do que 5 euros no ramo já é palermice. Amor é ficar em casa ao sábado à noite em vez de sair com os amigos, mas fazê-lo mais que uma vez por cada estação do ano já pode ser considerado paneleirice. Amor é oferecer uma prenda cara, mas voltar a fazê-lo sem ela ter retribuído com alguma coisa inovadora em termos sexuais já é ser otário. Amor é sentir o coração acelerar cada vez que a vemos quando ainda estamos a tentar conquistá-la, mas depois de 3 meses de namoro já é arritmia cardíaca. Amor é dizer “És a melhor namorada que eu poderia ter”, mas dizer “És a única” já é mentira...

Amor pode ser tudo o que vocês quiserem, mas nunca será o que vocês não quiserem.

Pistas para velocípedes em Matosinhos


Quem passou recentemente em Matosinhos na zona do Bowling deve ter reparado numas magníficas pistas vermelhas pintadas nas diferentes ruas que interceptam. Pois bem, tratam-se de pistas para velocípedes e dos corredores do BUS. Sou totalmente a favor de pistas para velocípedes, aliás estamos muito atrasados em relação aos nossos vizinhos europeus nesta matéria, como em quase tudo, e numa altura em que conduzir no centro das grandes cidades é uma experiência só comparável a ver dois episódios seguidos da menina das fadinhas, sou da opinião que deveriam ser criadas condições para que o uso da bicicleta fosse uma alternativa viável. É claro que também não sou contra os corredores do BUS, e se quiserem pintar tudo de vermelho, por mim não há problema, sempre quebra um pouco a monotonia, e podemos fingir que estamos à procura do caminho para Oz.

O problema reside no facto de alguma mente iluminada da Câmara Municipal de Matosinhos (provavelmente alguém que tem um irmão que vende tinta vermelha) se ter lembrado de fazer o seguinte: há o passeio para os peões, depois as pistas de velocípedes (com dois sentidos), depois uma faixa de estacionamento para automóveis e de seguida as faixas de rodagem. Isto significa o quê? Temos uma faixa onde passam os velocípedes, mas torná-los visíveis não era boa ideia, então coloca-se uma coluna de carros e camiões estacionados que tapam completamente os velocípedes. Quem circula numa rua transversal e tem de cruzar com esta avenida, depara-se com duas situações. Ou pára o seu carro no meio da avenida para ver se vêm velocípedes nas suas pistas e arrisca-se a levar com um camião de 20 toneladas cheio de pescado em cima, ou por outro lado passa sem parar com o risco de apanhar com uma bicicleta e um puto de 50 kg no capô. Como os estragos causados pela bicicleta são bem menores e a frequência com que passam velocípedes também, em relação aos camiões carregados de fanecas e robalos, eu pessoalmente tenho optado pela segunda hipótese, não paro!

Está-se mesmo a ver que qualquer dia vou ter uma surpresa, eu e alguém que gosta de pedalar. Mas estou quase certo que a Câmara de Matosinhos previu esta situação, e em parceria com o senhor das tintas, devem ter um seguro para estes casos…
Resta-me dar os parabéns à Câmara Municipal de Matosinhos pela pior ideia para a segurança rodoviária desde a colocação dos outdoors gigantes da Soraia Chaves e do seu decote a fazerem publicidade a alguma coisa; e também deixar um conselho a todos os adeptos da bicicleta, venham de autocarro…