terça-feira, 19 de junho de 2007

É verdade, vai mesmo casar

Vejo-me obrigado a fazer este esclarecimento direccionado às centenas de jovens raparigas (e menos jovens) que têm entupido a nossa caixa de correio electrónico com as mais variadas perguntas. Eu compreendo o vosso desgosto, mas é verdade, um dos Mosqueteiros vai mesmo casar (já é o segundo)… Vá lá, enxuguem as lágrimas, não é o fim do mundo, apesar de vos parecer…

Passo a explicar. O Porthos casa daqui a uma semana (então, já chega de choro). Não desesperem, o casamento é apenas um contrato que torna algumas coisas ilegais. Mas desde quando isso é impedimento no nosso país? Portanto, fiquem alegres pelo nosso Muska e não se preocupem, ele não vai morrer, vai continuar tudo igual... Fiquem sabendo que uma vez Mosqueteiro, Mosqueteiro para sempre!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Marchas carnavalescas

Viva o Santo António e as sardinhas
Viva o português festivaleiro
Lisboa cheia de bundinhas
E de samba brasileiro

Pois é, ontem estava eu a jantar e, como continuo heroicamente a resistir meter TV por cabo, e já se sabe que a oferta dos nossos 4 canais é boa e variada, pus-me a ver as marchas de Santo António em Lisboa, apresentadas pela Merche Romero e pelo Malato. Ligo o canal 1 e, qual não é o meu espanto, está a Daniela Mercury a desfilar e a cantar à frente da escola de samba de São Salvador da Baía, ao que eu disse em voz alta: “Oh mãe, passa-me o sal por favor”, logo seguido de um: “Tu queres ver que estamos em Fevereiro?”

A minha mente foi assaltada por dezenas de questões, mas se excluirmos as que envolvem a Merche Romero despida, sobra-me uma: “Quem é que organizou este Carnaval de Lisboa?” (ou devo dizer “Estas marchas populares do Rio de Janeiro?”). Não sei quem foi, mas tenho de lhes dar os parabéns... Foi uma ideia genial trazer o samba para os nossos santos populares. Proponho já aqui para o São João do Porto a Ivete Sangalo e a Escola de Samba de Pernambuco e para o São Pedro da Póvoa de Varzim, os Canta Baía com a Escola de Samba de Mato Grosso do Sul. Mas não deixem morrer tanta criatividade, não parem por aqui, vamos falar das vestimentas... Estão a ver aquelas saias compridas e largas, vamos dar alguma vivacidade aquilo. Que tal em vez de tecido usar umas plumas? E em vez de envolverem a parte inferior do corpo das mulheres, colocá-las na cabeça e nos braços? Mais ainda… Esqueçam o vinho e as sardinhas; caipirinhas e picanha para toda a gente…

Peço às pessoas que organizaram este ano as marchas de Santo António em Lisboa, o favor de contactarem este blog, pois tenho comigo algumas propostas de organização de eventos que lhes poderão interessar, mormente e nomeada (mas que bela expressão, tinha de arranjar forma de a incluir neste texto…): “O 27º Festival da Alheira de São Paulo”, “A 13ª Feira do Queijo Limiano de Buenos Aires” e “O Festival do Fumeiro de Petrópolis”. Vivam os santos populares!

Perna grossa, bunda boa
E muita picanha no prato
Assim foram as marchas de Lisboa
Com a Merche e o Malato

Para continuar a animar a malta
Neste espírito de Carnaval
Vendo bem, já só falta
Um samba como hino nacional

domingo, 3 de junho de 2007

Mais politiquices

Hoje li um artigo sobre a preocupante taxa de natalidade. Estamos a caminhar cada vez mais entre velhos e as criancinhas que tanto gostamos de ouvir rir e ver a brincar não passam de projectos a longo prazo! Os incentivos para a "procriação" já surgiram há algum tempo em algumas aldeias e vilas e agora prevê-se que se propague para algumas cidades. Eu proponho o seguinte: em vez de arranjarem estes incentivos monetários, falem com o governo e o patronato que gere este país que garantam emprego, justiça social para os jovens de forma a que possamos de uma vez por todas viver uma vida despreocupada e procriar como tanto desejam...sim porque isto de treinar treinar treinar treinar também chateia (mentira)!
Na verdade, com o panorama que hoje se vive, dificilmente teremos filhos antes dos 40. Longe vão os tempos em que se faziam filhos em zig-zag, que é como quem diz, a torto e a direito, e depois iam todos trabalhar a terra para ajudar a família. Hoje, mais do que nunca, para se ter filhos é necessário antes de mais garantias, económicas, financeira e sociais, caso contrário vamos continuar a viver em casa dos nossos pais, até não podermos mais .
Não podemos cair no absurdo de tantos outros, no endividamento desmedido e que já nos coloca uma vez mais no topo da Europa...só se formos ignorantes é que iremos incorrer nesse tipo de "solução" e hipotecar à partida dos 30 todo e qualquer sonho de criança. Não obrigado.