Ao pesquisar na internet reparei que este era o único blog que ainda não falou sobre esse ícone da cultura portuguesa que é a Floribela. Como prefiro cortar o dedo mindinho de um dos pés a ser confundido com um admirador dessa............ Princesa dos tempos modernos, aqui vai.
Para começar gostaria de dizer que a sensação que tenho ao ver um desses episódios é equivalente a ser trespassado por um punhal de lâmina romba e ferrugenta que vai sendo rodado enquanto me rasga o abdómen, só que menos agradável. Mas vamos desenvolver um pouco as personagens principais. Temos o Frederico, que é um tipo alemão, que não sabe uma única palavra de alemão, cabelo lixiviado, barba rigorosamente colocada (é óbvio que a barba e o cabelo não são da mesma pessoa, provavelmente nem uma coisa nem outra é dele), dentes cuidadosamente pintados de branco e um bronzeado de solário tipo cor merda nº 37. O homem, quer dizer, a coisa parece um playmobil… Por outro lado temos a Floribela, uma menina da aldeia, atarracada e muito irritante, veste-se como se fosse Carnaval todos os dias e é suposto ser empregada da casa. Mas ela não faz nada, não trabalha, apenas expõe os seus problemas, que vão desde a sua mãe ser uma árvore (isto faz da menina o quê? Uma bolota?), até às fadas que lhe resolvem tudo.
Até aqui, com um pouco de boa vontade e sob efeito de drogas duras, a história ainda parece credível, mas depois temos o dilema do Frederico. O rapaz está indeciso entre uma gaja tipo Soraia Chaves e a Bolota. Mas ele é burro ou quê? Burro e daltónico de certeza, que as roupas da Bolota ferem os olhos… Se as Fadinhas tivessem um mínimo de piedade, faziam-no perceber que mais vale comer a governanta que a Bolota (isso também não, mas a Delfina…)! Era pegar nas Fadinhas todas, metê-las num saquinho e chegar-lhe fogo, e ficar a ver as labaredazinhas e ouvir os estalidos…
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