Oi galera. Aproveito este espaço de divulgação à escala planetária para vos informar que, é oficial, somos uma colónia brasileira! Isso mesmo, pertencemos ao Brasil, mas também é justo, nós escravizamo-los, exploramos os seus recursos e impusemos a nossa vontade durante 322 anos! E perguntam vocês: Como é que percebeste que somos uma colónia brasileira? Pela programação televisiva, é óbvio. Pelas novelas meus senhores. Se repararem, as nossas crianças já começam a falar com um sotaquezinho abrasucado…
Vamos então falar de novelas. Como é que permitimos que todo esse lixo seja colocado à nossa mesa precisamente ao jantar? O horário nobre é das novelas! Se me falarem do “Roque Santeiro”, “Tieta” ou “Pedra sobre pedra”, tudo bem, eu reconheço que eram boas, mas as que passam agora… A originalidade dos argumentos situa-se algures entre o caderno de iniciação à leitura de um aluno da 1ª classe e uma crónica do Cláudio Ramos (sendo obviamente o caderno do aluno o extremo superior e a crónica do senhor com dentes de cavalo o extremo inferior). A minha parte favorita das diversas novelas é a do pequeno-almoço das famílias ricas; eles comem croissants, geleias, compotas, queijo, bolo, torradas, suquinhos de goiaba, manga, laranja, caju e mais o c……….. Suquinhos de todo o género, parece um casamento. E temos o Pai, a mãe, os três filhos, a avó, os tios, os primos, a vizinha boa e uma visita de ocasião, todos sentados à mesa. É extraordinário, levantam-se todos à mesma hora, tomam o pequeno-almoço juntos e têm de sair para os seus maravilhosos empregos todos ao mesmo tempo.
Eu devo viver numa família disfuncional, somos 5 e, tirando a minha mãe que tem de levar a minha irmã mais nova à escola, levantam-se todos a horas diferentes. Eu tomo o pequeno-almoço no carro e não bebo três suquinhos diferentes… Tenho andado a desperdiçar a vida!
Vamos então falar de novelas. Como é que permitimos que todo esse lixo seja colocado à nossa mesa precisamente ao jantar? O horário nobre é das novelas! Se me falarem do “Roque Santeiro”, “Tieta” ou “Pedra sobre pedra”, tudo bem, eu reconheço que eram boas, mas as que passam agora… A originalidade dos argumentos situa-se algures entre o caderno de iniciação à leitura de um aluno da 1ª classe e uma crónica do Cláudio Ramos (sendo obviamente o caderno do aluno o extremo superior e a crónica do senhor com dentes de cavalo o extremo inferior). A minha parte favorita das diversas novelas é a do pequeno-almoço das famílias ricas; eles comem croissants, geleias, compotas, queijo, bolo, torradas, suquinhos de goiaba, manga, laranja, caju e mais o c……….. Suquinhos de todo o género, parece um casamento. E temos o Pai, a mãe, os três filhos, a avó, os tios, os primos, a vizinha boa e uma visita de ocasião, todos sentados à mesa. É extraordinário, levantam-se todos à mesma hora, tomam o pequeno-almoço juntos e têm de sair para os seus maravilhosos empregos todos ao mesmo tempo.
Eu devo viver numa família disfuncional, somos 5 e, tirando a minha mãe que tem de levar a minha irmã mais nova à escola, levantam-se todos a horas diferentes. Eu tomo o pequeno-almoço no carro e não bebo três suquinhos diferentes… Tenho andado a desperdiçar a vida!
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