Ainda existe uma pequena grande minoria que não sai aos domingos, enquanto esses existirem talvez haja esperança. São poucos os que sabem desta conspiração e por isso fecham-se em casa, a ver filmes reles na TV, no mais alto volume, para não ouvirem os risinhos das famílias “felizes” que passeiam na rua, e as buzinas dos carros em fila.
Mais que uma conspiração, é uma tortura e uma vingança para com o próximo, mesmo sabendo que isso vai trazer sofrimento pessoal. Ou seja, o domingueiro mete a família inteira dentro do carro, grande ou pequeno, incluindo animais de estimação e até mesmo o irritante boneco que abana a cabeça. E lá vão eles… Metem-se à estrada sabendo que 90% da população está a fazer exactamente o mesmo àquela hora. O domingueiro sabe que vai sofrer, mas o mais importante é que ele está a lixar a vida a alguém, ele não é o único; “Eu estou aqui, mas estes cabrões também estão”. E numa espécie de ritual domingueiro, lá andam eles a uma velocidade máxima e rebelde de 30km/h, ao mesmo tempo que as esposas olham as montras, eles olham os outros carros e respectivas famílias, e pensam que vão conseguir mesa no café e o cabrão do lado não, porque não é tão esperto. Eis que chega a hora do lanche, e ainda na estrada toca a encostar o carrito na sombra mais próxima e sacar dos rissóis, sandes de panado e Sumol sem gás.
Por fim o destino. No Verão, a praia, no Inverno, o centro comercial. Quando chegam, são horas de voltar para casa e entre arranjar estacionamento e insultar a mulher ou os filhos, o melhor é mesmo ir para casa ver a bola. As estradas portuguesas estão contaminadas aos domingos, mas o pior disto tudo é que se ficarmos em casa vamos apanhar com os mesmos filmes de há cinco anos atrás, parte I, II, III, IV… Estamos rodeados, teremos saída? Peço ajuda e soluções. Enquanto isso, fechadinhos em casa sem tirar o pijama a ver bons filmes alugados, dormir, e outras coisas interessantes para quem vive a dois. E o mais importante de tudo, pôr o relógio a despertar para a meia-noite, para sabermos que já não é domingo e festejar… Ups… E dai talvez não, porque a seguir ao domingo vem a porra da segunda-feira.
Mais que uma conspiração, é uma tortura e uma vingança para com o próximo, mesmo sabendo que isso vai trazer sofrimento pessoal. Ou seja, o domingueiro mete a família inteira dentro do carro, grande ou pequeno, incluindo animais de estimação e até mesmo o irritante boneco que abana a cabeça. E lá vão eles… Metem-se à estrada sabendo que 90% da população está a fazer exactamente o mesmo àquela hora. O domingueiro sabe que vai sofrer, mas o mais importante é que ele está a lixar a vida a alguém, ele não é o único; “Eu estou aqui, mas estes cabrões também estão”. E numa espécie de ritual domingueiro, lá andam eles a uma velocidade máxima e rebelde de 30km/h, ao mesmo tempo que as esposas olham as montras, eles olham os outros carros e respectivas famílias, e pensam que vão conseguir mesa no café e o cabrão do lado não, porque não é tão esperto. Eis que chega a hora do lanche, e ainda na estrada toca a encostar o carrito na sombra mais próxima e sacar dos rissóis, sandes de panado e Sumol sem gás.
Por fim o destino. No Verão, a praia, no Inverno, o centro comercial. Quando chegam, são horas de voltar para casa e entre arranjar estacionamento e insultar a mulher ou os filhos, o melhor é mesmo ir para casa ver a bola. As estradas portuguesas estão contaminadas aos domingos, mas o pior disto tudo é que se ficarmos em casa vamos apanhar com os mesmos filmes de há cinco anos atrás, parte I, II, III, IV… Estamos rodeados, teremos saída? Peço ajuda e soluções. Enquanto isso, fechadinhos em casa sem tirar o pijama a ver bons filmes alugados, dormir, e outras coisas interessantes para quem vive a dois. E o mais importante de tudo, pôr o relógio a despertar para a meia-noite, para sabermos que já não é domingo e festejar… Ups… E dai talvez não, porque a seguir ao domingo vem a porra da segunda-feira.
Autoria: Petra Scarlet
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