segunda-feira, 7 de maio de 2007

"Des"Ordenamento do território

Há algum tempo que um dos temas na ordem do dia é o ordenamento do território (para os observadores como eu, refiro-me ao desordenamento do território). É um facto que é mau, terrível, despropositado, disfuncional, caótico...FEIO! É também mais do que obvio que a solução não está para breve, pois é certo que os interesses de terceiros (designadamente as grande empresas de construção civil) serão sempre a prioridade para os organismos estatais e câmaras municipais etc, face ao tráfico de influências e interesses económicos tratados por baixo da mesa de um qualquer bar de alterne, a meias com uma garrafa de JB 15 anos, uns quantos pares de cuequinhas de renda e jackpots num Euromilhões, que nestas circunstâncias sai à 4ª feira depois do strip das 3h. É claro que ninguém confirma (e infelizmente a ignorância ainda abunda na população) porque se a politica fosse uma actividade ou ocupação séria e honesta, perdia a razão de existir, com ela muitos postos de trabalho (eu prefiro chamar-lhes tachos para deputados e afins. Batatinhas!) e também as manifestações nas ruas.
Com isto ficam condenados ao fracasso todos os estudos encomendados pelo governo e autarquias (quem diria) com o intuito de se asseverar as qualidades e tipos de solos apropriados ora para a exploração agrícola ora para a construção urbana etc.
A única solução a meu ver, e perdoem-me os mais sensíveis (não coloquem em causa o meu amor à pátria), seria um terramoto à escala nacional (demasiado dramático) após o qual só se salvariam para além das vidas, os centros históricos das cidades.
Assim o caos de outra hora seria lembrado como uma espécie de epidemia longínqua.

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