quinta-feira, 10 de maio de 2007

Baby Boom

Recebi um telefonema do homem que manda nisto tudo! Não, não foi do Eng. Belmiro de Azevedo, foi de outro Eng.… Quer dizer, foi de outro senhor… Já devem ter adivinhado, foi do nosso 1º, o Zé Sócrates. Não foi bem ele quem me telefonou, foi mais o assessor do assessor de um adjunto do assessor do secretário de estado de qualquer coisa… Mas é como se tivesse sido o Zé! O homem disse-me assim: “Oh pá, visto que o vosso blog se tornou na maior referência dos nossos políticos, até o Professor Marcelo o consulta, não queres escrever semanalmente qualquer coisinha a dizer bem do nosso governo?”. Ao que eu respondi com ar indignado: “Estou indignado!”. E continuei: “Este é um espaço sério e digno, que se dedica a expor e comentar os mais importantes assuntos da actualidade e nunca nos venderemos. Jamais!”. Ao que ele respondeu: “E por 200 euros?”. O meu tom de indignação subiu e retorqui: “O quê? Nem pensar!... 250… Para cada um…”. O homem aceitou e eu estou quase a escrever o primeiro desses textos, mas ainda não vai ser este…

Depois de escrever a introdução mais longa e disparatada da história deste blog, chega a altura de falar sério. Após uma rigorosa pesquisa no terreno, durante a qual estivemos quase sempre sóbrios, chegamos à conclusão que o maior Baby Boom anual da região do Porto se verifica 9 meses após a Queima das Fitas! O que é que isto significa? Duas coisas. Os nossos jovens vão para a Queima, as hormonas fervilham, eles entusiasmam-se, ficam a dormir fora de casa, beberam uns copos, perderam os preservativos quando baixaram as calças naquele brinde colectivo e já se sabe, Queima sem Quim Barreiros e uma experiência sexual (de preferência não em simultâneo), é como ser Reitor da UNI e não fazer tráfico de diamantes! Não soa bem…

Mas atenção que este não é o único motivo. Se os meninos ficam fora de casa, os pais ficam sozinhos em casa. Apanham-se sozinhos, as hormonas fervilham, eles entusiasmam-se, a pílula até tinha acabado e as coisas acontecem… Depois nascem os sobrinhos e os tios no mesmo dia.

Tempo de reflexão! Numa altura em que a população envelhece, em que há cada vez menos bebés a nascerem, em que se incentivam os jovens a terem mais filhos, etc.… O que dizem fazermos duas Queimas por ano? Pensem bem, era perfeito, vêm algum contra? Eu pessoalmente não vejo nenhum, e caso esta ideia avance, serviria também para demonstrar que os nossos jovens não pensam só em copos, mas tentam resolver activamente os problemas estruturais do nosso país. Mais uma vez boa Queima e boas actividades paralelas.

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