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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Campos de papoilas

Buyakasha! E por falar em droga, vamos tirar o pó a este assunto (Perceberam? Droga, pó...). Ou então vamos injectar algo novo sobre o tema (Ah, que tal? Droga, injectar...). Hoje estou imparável...

Imbecilidade à parte, vamos falar de agricultura. A nossa agricultura está em crise, etc e tal, o governo não dá os incentivos necessários aos agricultores, e não sei mais o quê... Deixem-se de lamúrias! O governo não dá, tomem uma atitude. E também qual é o objectivo de produzir algo que dá prejuízo? Para isso não produzam nada, poupam dinheiro e o estado também. Se querem produzir, vamos falar de coisas que valham a pena, vamos falar de papoila! A papoila é um produto cheio de vantagens, aguenta condições climatéricas adversas, tanto cresce nas planícies alentejanas, como nas encostas da Serra da Estrela, dá um belo colorido aos campos e permite elevadas margens de lucro, não se prevendo para breve quebras de consumo no mercado dos opiáceos.

Ouço algumas vozes dizerem: “Ah e tal, mas é muito difícil fazer entrar a droga nos países da Comunidade Europeia”. A sério? Então produzam-na já cá dentro! Senão vejamos, vocês são os responsáveis por receber os contentores de mercadoria que chegam ao porto de Sevilha, e recebem dois contentores, um com polvo proveniente da Colômbia e outro com rendas de bilros do Alentejo. Qual é que vos vai preocupar? Vocês nem sequer abrem o contentor das rendas, e lá passa metade das 18 toneladas de renda em saquinhos de cocaína. Agora o polvo colombiano já é outra história, não só abrem o contentor, como furam os bichos e desconfiam quando começa a sair um pó branco do interior de um polvo de 8 kg. E pronto, do contentor de 18 toneladas, dão registo de 9.000 kg de polvo e 8.990 kg de cocaína de elevado grau de pureza... Um mês depois, quando estiverem de férias na Jamaica a pensar no Ferrari novinho que têm em casa, nem sequer se lembram que alguma vez vos passou pela mão um contentor de rendas de bilros.

Vá lá, da próxima vez que for ao Algarve quero passar pelas planícies alentejanas e ver campos de papoilas intermináveis. Vamos dar um empurrãozinho à nossa agricultura e já agora à economia também.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Maravilhas a sério

Mais uma eleiçãozinha banal! E como o povinho gosta de mandar sms para escolher maravilhas, excluir um concorrente do Big Brother ou receber um vídeo porno no telemóvel... Pois é, depois da votação para escolher o melhor português de sempre, que se bem se recordam recaiu no amaricado de Santa Comba Dão, este fim-de-semana foi a eleição para as 7 Maravilhas de Portugal (também se elegeram as 7 maravilhas do mundo, mas agora não vou falar de construçõeszinhas baratas)...

Para começar gostaria de dizer que não foram escolhidas as 7 construções preferidas dos portugueses, mas sim as 7 construções preferidas do pessoal que não tem mais nada que fazer e adora brincar aos sms pensando que está a contribuir para algo importante... Vamos então analisar os vencedores. À primeira vista conclui-se logo que já desde o tempo dos nossos antepassados, os grandes investimentos arquitectónicos eram realizados na zona de Lisboa (ou isso ou então os alfacinhas têm mais dinheiro no telemóvel e dão-se mais a estas “eleições importantíssimas”). Senão vejamos, 6 dos 7 vencedores são de Lisboa ou da área circundante de Lisboa, e depois temos o Castelo de Guimarães. Mas não se preocupem que eu já iniciei uma petição para mudarmos o Castelo de Guimarães para o Terreiro do Paço!

Eu não concordo com os vencedores, nem sequer com os nomeados iniciais. Se isto se chamasse “As 7 Construções Antigas que até são Giras, Deram um Bocado de Trabalho, Situam-se nos Arredores de Lisboa (Excepto se for o Castelo de Guimarães) e Ainda não estão Abandonadas ou a ser Utilizadas como Casa de Alterne”, eu até concordava... Mas isto são “As 7 Maravilhas de Portugal”, certo? Então, aproveito para anexar à petição para a mudança de localização do futuro Castelo do Terreiro do Paço, uma outra petição para alterar os 7 vencedores. Como 7 Maravilhas de Portugal proponho: Merche Romero, Soraia Chaves, Isabel Figueira, Marisa Cruz, Diana Chaves, Bárbara Guimarães e o Cristiano Ronaldo! O que me dizem? Se lhes chamam maravilhas, então vamos escolher maravilhas... (Deixa o teu voto aqui na Pontinha).

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Quero abrir um Coffee Shop

Saudações meus amigos, ressacados e não ressacados, viciados e consumidores ocasionais, conhecedores e curiosos... Estou farto de trabalhar das 9 às 6, oito horas por dia, 5 dias por semana, não aguento mais! Quero ter o meu negócio, algo que me dê prazer, onde possa fazer o meu horário, que me permita ter qualidade de vida (atenção que qualidade de vida não tem nada a ver com ganhar mais dinheiro). Preciso de uma ideia original e penso que encontrei – Quero abrir um Coffe Shop! É isso mesmo, tipo Amsterdão, mas na Ribeira do Porto. Imaginem só, na Ribeira, na zona dos arcos, um daqueles tascos todos em pedra. Depois de um dia de trabalho cansativo, o pessoal ia lá tomar um copo, entrava, um ambiente escuro, velas, uma parede de vermelho, mesinhas e sofás pretos, alguns puffs, um balcão... O pessoal sentava-se, pedia um Martini Bianco, apenas uma rodela de limão, enrolava o seu charrito, e relaxava enquanto o paiva ia passando de mão em mão. Reparem agora no pormenor, um Menu de erva! Pensem bem, podiam escolher a variedade que quisessem, pediam, o empregado levava uma balança portátil à mesa, compravam, preços tabelados em gramas e em onças (para os turistas). Escolhiam o tipo de canhotinho, podiam experimentar, variar. Até já tenho nome para o estaminé: “Little Colômbia”. Não me digam que esta ideia não tem potencial? É claro que existem alguns impedimentos legais, mas nada que não se possa contornar. Traficar diamantes dentro de uma universidade também não é propriamente legal, dizer que somos engenheiros na Assembleia da República sem a licenciatura, ficar com dinheiro da transferência de jogadores, acumular reformas de cargos políticos, pagar viagens aos árbitros, comprar um terreno agrícola e, numa semana, transformá-lo em terreno de construção para vender com um lucro de 300 %, etc, etc etc.... Tudo se consegue desde que haja iniciativa e originalidade. Contornar a lei é como evoluir, a parte difícil é dar o primeiro passo...

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Baby Boom

Recebi um telefonema do homem que manda nisto tudo! Não, não foi do Eng. Belmiro de Azevedo, foi de outro Eng.… Quer dizer, foi de outro senhor… Já devem ter adivinhado, foi do nosso 1º, o Zé Sócrates. Não foi bem ele quem me telefonou, foi mais o assessor do assessor de um adjunto do assessor do secretário de estado de qualquer coisa… Mas é como se tivesse sido o Zé! O homem disse-me assim: “Oh pá, visto que o vosso blog se tornou na maior referência dos nossos políticos, até o Professor Marcelo o consulta, não queres escrever semanalmente qualquer coisinha a dizer bem do nosso governo?”. Ao que eu respondi com ar indignado: “Estou indignado!”. E continuei: “Este é um espaço sério e digno, que se dedica a expor e comentar os mais importantes assuntos da actualidade e nunca nos venderemos. Jamais!”. Ao que ele respondeu: “E por 200 euros?”. O meu tom de indignação subiu e retorqui: “O quê? Nem pensar!... 250… Para cada um…”. O homem aceitou e eu estou quase a escrever o primeiro desses textos, mas ainda não vai ser este…

Depois de escrever a introdução mais longa e disparatada da história deste blog, chega a altura de falar sério. Após uma rigorosa pesquisa no terreno, durante a qual estivemos quase sempre sóbrios, chegamos à conclusão que o maior Baby Boom anual da região do Porto se verifica 9 meses após a Queima das Fitas! O que é que isto significa? Duas coisas. Os nossos jovens vão para a Queima, as hormonas fervilham, eles entusiasmam-se, ficam a dormir fora de casa, beberam uns copos, perderam os preservativos quando baixaram as calças naquele brinde colectivo e já se sabe, Queima sem Quim Barreiros e uma experiência sexual (de preferência não em simultâneo), é como ser Reitor da UNI e não fazer tráfico de diamantes! Não soa bem…

Mas atenção que este não é o único motivo. Se os meninos ficam fora de casa, os pais ficam sozinhos em casa. Apanham-se sozinhos, as hormonas fervilham, eles entusiasmam-se, a pílula até tinha acabado e as coisas acontecem… Depois nascem os sobrinhos e os tios no mesmo dia.

Tempo de reflexão! Numa altura em que a população envelhece, em que há cada vez menos bebés a nascerem, em que se incentivam os jovens a terem mais filhos, etc.… O que dizem fazermos duas Queimas por ano? Pensem bem, era perfeito, vêm algum contra? Eu pessoalmente não vejo nenhum, e caso esta ideia avance, serviria também para demonstrar que os nossos jovens não pensam só em copos, mas tentam resolver activamente os problemas estruturais do nosso país. Mais uma vez boa Queima e boas actividades paralelas.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O “nosso” Estado de Israel

Pensei em contactar a Agência Lusa ou a France-Presse, mas rapidamente percebi que, se queria dizer ao mundo algo realmente importante, o local era este! E o que é que tenho de realmente importante para dizer ao mundo, para além de que deixei de usar roupa interior de renda? Descobri a solução para o conflito entre Israel e a Palestina! Pois é Sr. Bush, já sei o que é preciso fazer. Ora bem, as coisas são mais ou menos assim: a Europa não queria os judeus por cá, primeiro foram os Russos que os mandaram para um “aconchegante” cantinho na Sibéria, depois os Nazis que os mandaram para “aconchegantes” campos de concentração, e por último, os europeus e americanos em conjunto, que os mandaram para um “aconchegante” local entre povos muçulmanos, o território que hoje é o Estado de Israel, sem consultarem obviamente, os vizinhos Árabes. Ora os muçulmanos à volta daquilo, na sua infinita boa vontade, tolerância e respeito pelos povos (assim como a Igreja Católica tinha na Idade Média), não gostaram muito e toca a negociar, fazendo explodir umas bestas acéfalas, que acreditam (esta é a minha parte favorita) que têm 7, isso mesmo, 7 virgens à sua espera no paraíso. Eu não sei onde fica o paraíso destes senhores, mas deve haver duas ou quatro dezenas, de árbitros ou dirigentes desportivos portugueses que lhes podem dizer onde arranjar 7 gajas, sem ser necessário rebentarem-se todos! É claro que não são propriamente virgens, mas, com a quantidade de estouros que eles dão por lá, aposto que as virgens do paraíso deles, já devem ir, no mínimo, na segunda rodada...

Mas vamos à solução. O tempo já veio provar que eles nunca se vão entender, só há uma coisa a fazer, ou tiramos de lá os muçulmanos, ou tiramos os judeus! Pessoalmente não vejo forma de tirarmos os muçulmanos, até porque são mais que as mães e duvido que houvesse quem estivesse disposto a recebê-los, devido à sua propensão para brincarem com fogo de artifício! Portanto, restam-nos os judeus, e eu tenho a solução ideal para agradar a todas as partes... Vamos mudá-los para o Allgarve! Isso mesmo, o “nosso” Allgarve, que já foi uma palavra de origem árabe (reparem na ironia de aquilo agora ficar para os judeus), e que neste momento é qualquer coisa de origem britânica... Pensem bem nas vantagens. Os muçulmanos obtinham o que queriam e deixavam de brincar com fósforos durante um tempo, os Israelitas não precisavam de andar a substituir autocarros e esplanadas todas as semanas, e os portugueses ficavam com um destino turístico realmente desenvolvido e com infra-estruturas modernas (a língua que se fala no Allgarve actualmente já não é o português, por isso não vejo desvantagens)!

Para rematar em beleza, tenho um projecto para construir um Muro das Lamentações no Estádio do Allgarve e, finalmente, rentabilizar aquilo. Shallom!