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terça-feira, 29 de abril de 2008

O espectáculo do Avelino

Quem não se lembra do grande Avelino Ferreira Torres, actual vereador da Câmara de Amarante e ex-Presidente da Câmara de Marco de Canaveses, que à altura andou a perseguir um árbitro durante um jogo de futebol do clube local. Actualmente este nosso amigo encontra-se a ser julgado porque parece que fez umas falcatruas com compra e venda de uns terrenos, dinheiros da Autarquia, etc… Enfim, as coisas que se lembram de inventar sobre o senhor.

Quero-vos relatar dois episódios protagonizados pelo nosso herói. O primeiro passou-se durante uma sessão do julgamento, tendo a juíza considerado que o nosso Avelino faltou ao respeito ao tribunal. Quando o Sr. Torres saiu explicou imediatamente aos jornalistas: “o Procurador Público falou para a testemunha de defesa como se estivesse a pastar um rebanho de cabras e isso eu não admito a ninguém… E não é uma juíza qualquer que me vai dar lições de boa educação!” – Ai não é de certeza… Simplesmente brilhante, não tenho nada a comentar!

O segundo caso prende-se com a principal testemunha de acusação, o motorista do Sr. Avelino à altura, um tal de Sr. Faria. O Sr. Faria era o intermediário nas trafulhices do Avelino, e teve de arcar com algumas despesas em algumas dessas mesmas “ilegalidadezinhas”, cerca de 14.000 € no total, que o Ferreira Torres prometeu que lhe pagava. Resumindo, o gajo não lhe pagou e ele passou a ser a principal testemunha de acusação. Ora bem, o Avelino nunca foi de ficar quieto e disse ao Faria para fazer uma viajem para o Brasil, ficando longe do julgamento e lá iria receber o dinheiro. O nosso Ferreira Torres pediu a outro “amigo”, um tal de Sousa, para tratar de tudo. O Sousa meteu o Faria num avião. Quando chegou a São Paulo tinha no aeroporto um tipo com um cartaz a dizer “Sr. Faria”, ao que ele deve ter pensado “este Avelino é um porreiraço, tratamento VIP e tudo”. O brasileiro do cartaz queria levar o Faria para uma zona rural. Este que já estava habituado aos esquemas do Ferreira Torres, percebeu que se entrasse no carro, ia passar férias em permanência num buraco qualquer algures no pantanal… Recusou-se a entrar e teve de levar mesmo ali no aeroporto. Parece que enfardou quantas quis, mas pode manter ainda 3 dos seus dentes, um em cima e dois em baixo, apesar de ficar a falar bastante mais fofo e com alguns papos no focinho... Enfim, nada fora da rotina para quem convivia diariamente com o Al Capone do Marco de Canavezes. Fica aqui o conselho para alguma produtora cinematográfica nacional aproveitar a história antes que um gigante de Hollywood venha fazer milhões à custa do talento Luso.

Também sou candidato

Saudações à direita. Estive a fazer umas contas e reparei que sou um dos poucos notáveis do panorama político português que ainda não se apresentou como candidato à presidência do PSD (quem diz notáveis, diz anónimos que nunca participaram nessa nobre arte de falcatruar em público, que é a política portuguesa). É certo que não sou militante do partido, nem tão pouco de direita, mas também não acredito que entre tantos candidatos, todos reúnam estas duas características…

Para quem acompanha a actualidade da política portuguesa, os últimos tempos têm-se resumido à apresentação de um candidato à presidência do PSD por dia. E esses mesmos candidatos têm surgido por ordem de importância, do menos importante para o mais importante. Apresentaram-se logo no início quatro tipos que ninguém conhece para lançar a corrida; depois veio o Santana Lopes que já é um entertainer a sério; de seguida a Manuela Ferreira Leite, a candidata desejada, e esta já faz política à séria. Juntando todos estes factores e aproveitando o facto de ainda ninguém ter apresentado a sua candidatura hoje, situei a minha importância política dentro do panorama nacional e decidi que deveria anunciar a minha candidatura entre a da Dra. Manuela Ferreira Leite e a do Supra Sumo da política nacional, ao qual ainda não ouso comparar-me, o Dr. Alberto João Jardim, que deverá apresentar a sua candidatura à presidência do maior partido da oposição nos próximos dias! Com o primeiro passo dado na altura certa, comecei já a preparar a campanha eleitoral, cujo slogan será: “Pior não faço! Isto só pode melhorar”. Votem em mim!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Jardim a Primeiro

Hoje é terça-feira, e que melhor dia para falar sobre um assunto que eu consideraria tão provável de acontecer como a Venezuela ganhar o Campeonato Europeu de Futebol… Ou mesmo de Ténis-de-mesa… Não, não vamos falar das hipóteses dos dirigentes do Benfica considerarem que o clube da luz fez uma boa época, porque isso provavelmente ainda vai acontecer… Hoje vamos falar, mais uma vez, do nosso maior, do nosso Franco, do nosso Sílvio Berlusconi… Não, não é do Pinto da Costa, é do Alberto João Jardim. Faço aqui uma pequena interrupção para constatar que o tio Alberto João trava uma acesa luta com a menina Floribela pela liderança da lista de personalidades mais focadas neste blog, e com inteira justiça devo acrescentar, para estes dois ícones da nossa Lusitânia.

Há quatro ou cinco dias atrás ouvi na rádio o Presidente Madeirense dizer que até gostava de se candidatar a líder do PSD! Alto! Mas esta é a melhor ideia que eu já ouvi desde a utilização de velcro na roupa interior feminina. Em 2009 vamos ter eleições legislativas e alguém que seja líder do PS ou do PSD tem sempre algumas hipóteses de se tornar Primeiro-Ministro. Eu sei que o Presidente da Madeira não é propriamente a pessoa mais popular aqui no Continente, mas se o Sócrates continuar a fazer asneiras e com umas palavras favoráveis de alguns opinion makers importantes, como aqui os vossos singelos anfitriões, a ideia começa a tomar forma…

Imaginem só o nosso Alberto João a governar o barco! Imaginem Portugal a comportar-se em relação à Europa como a Madeira se comporta em relação a Portugal! Imaginem o Bush a querer usar a Base das Lages para não sei bem o quê e a ser corrido com uma data de “felhos da puta dos amaricanos”! Imaginem o Scolari a dizer que é ele quem manda e a ser colocado imediatamente numa canoa ali à saída da Torre de Belém! Imaginem o Marítimo a ser campeão nacional! Imaginem os jornalistas a falarem mal do governo e a cumprirem umas semaninhas de trabalhos forçados em Caxias! Imaginem o Carnaval do Rio a passar do Sambódromo do Rio de Janeiro para a Avenida da Liberdade em Lisboa! Imaginem substituir a estátua do Marquês de Pombal pela do novo “Presidente do Conselho”! Imaginem como iam andar que nem cordeirinhos os senhores deputados! Imaginem a quantidade de entretenimento que o Príncipe Madeirense poderia proporcionar se tivesse 10 milhões de habitantes para governar dentro de um enquadramento europeu! Comédia à séria e com dimensão mundial! Era o fim do Gato Fedorento e seus pares…

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cambada de chupistas

Era alta, mulata, lábios carnudos, linda, com pequenos farrapos cheios de brilhantes estrategicamente espalhados pelo corpo… Ela agarrava-o com as duas mãos, aproximando-o e afastando-o da boca em movimentos repetitivos. Em cada movimento olhava-me nos olhos… Eu só queria que aquilo nunca acabasse… Mas falhou a electricidade e não consegui ver o videoclip da Beyoncé até ao fim…

Por falar em coisas que me dão prazer… Certamente já ouviram a última do Alberto João Jardim. (Talvez já não seja a última, que no tempo que demoro a publicar este texto n’A Pontinha, o Kadafi da Madeira é menino para insultar mais dois Chefes de Estado, três Ministros e um apanha-bolas). O nosso Kim Jong Il com sotaque, disse, relativamente ao facto de não haver Sessão Solene para receber o Presidente da República no Parlamento da Madeira, e passo a citar: “Aquilo no Parlamento é tudo uma cambada de loucos; eu não apresentava aquela gente a ninguém”… Fim de citação. (Espero que tenham lido isto com sotaque).

Temos de dar mérito ao nosso Robert Mugabe das ilhas, o tipo diz o que pensa, não anda cá com “O Senhor Deputado isto” ou “O Senhor Deputado aquilo”. Os tipos do “Contenente”, cada vez que fazem um discurso de 5 minutos na Assembleia da República, repetem a expressão “Senhor Deputado” 52 vezes, em média… O nosso Fidel Castro das bananas tem razão, a maior parte das “Excelências” e “Senhores Deputados” e “Doutores” e “Doutorzecos” que habitam esses sítios não passam de hipócritas e chupistas. E o Presidente da República é alguém importante, acho muito bem que queira poupar o homem de conviver com as mais falsas e hipócritas personalidades lá da região. Aliás, o nosso Mussolini insular apenas pecou porque foi muito meiguinho, pois seria muito mais apropriado e condizente com o que nos habituou, dizer qualquer coisa do género: “Aquilo no Parlamento é tudo uma cambada de chulos; eu não apresento a ninguém aqueles filhos da p***!”

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Solução à vista

Este mês já excedemos a cota de estupidez permitida, pelo que vamos falar de coisas sérias... Ou quase, vamos falar de política internacional. Mais concretamente da situação do Zimbabwe e do seu presidente o Sr. Robert Mugabe. Eu não estou muito por dentro do assunto, mas como descobri a solução para o problema, vou partilhá-la convosco de qualquer forma. Parece que o Sr. Mugabe decidiu que o Zimbabwe é a sua consola de jogos e que mais ninguém podia brincar. Sendo assim, este ditadorzinho com um ego maior que as calças, fez ruir a economia do país, realizou assasinatos em massa, persseguições, enfim, condenou à fome, à guerra e à miséria um país inteiro. Neste momento existem já cerca de 4 milhões de refugiados que tiveram de fugir do Zimbabwe! 4 milhões! O equivalente a 40% da população portuguesa!

Outro lado interessante deste problema é que ninguém faz nada, certamente o Sr. Bush não terá interesses comerciais na região. Ainda não inventaram motores que usem como combustível a muamba...

Mas isto não tem solução? Claro que sim e até é bem simples. Vai-se realizar este mês em Lisboa a 2ª Conferência Europa – África, na qual a besta do Mugabe já disse que ia estar presente, apesar de todos os apelos internacionais em sentido contrário. Ora muito bem, se o senhor vem até ao Parque das Nações apanhámo-lo logo ali, amordaçamo-lo e enfiamos os pezinhos do menino dentro de um balde de cimento. Fica a secar enquanto alguém faz um discurso sobre direitos humanos, e depois zás, Rio Tejo com ele! Simples, rápido e eficaz. O Tejo já está tão poluído que não é mais este bocadinho... Pensem bem, acham que alguém na terra natal do tipo se ia importar? Nem sequer os do próprio partido; muito menos esses! Um vice qualquer do governo do Zimbabwe ia encarar isto como a oportunidade de subir ao poder e ao mesmo tempo abandonar o formato governativo do Mugabe, instituindo qualquer coisa semelhante a uma democracia e caindo nas boas graças das potências mundiais.

Pensem nisso meus senhores, não desperdicem as oportunidades que nos surgem, principalmente aquelas que nos são entregues numa bandeja... Ou num balde de cimento... E viva a diplomacia!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Também quero ter um Arquipélago

Este fim-de-semana realizou-se um dos actos eleitorais mais importantes dos últimos anos a nível europeu e que terá certamente repercussões vincadas no desenvolvimento de diversas situações político-económicas por todo o mundo, especialmente na Europa. Quem estiver a pensar na vitória do Sr. Nicolas Sarkosy para a presidência francesa, desengane-se; falo como é óbvio de mais uma maioria absoluta do nosso “Fidel Castro” na SUA solarenga Ilha da Madeira. Pois é, o tio Alberto João obteve uns esclarecedores 64,2 % dos votos dos eleitores madeirenses. Isto é preocupante, não pelo facto de 64,2 % dos eleitores madeirenses terem mau gosto, mas por 64,2 % (desculpem a insistência, mas o valor é impressionante) dos eleitores madeirenses darem credibilidade ao artista. Sim, artista, porque eu sei reconhecer que o homem, quer se goste ou não, é um artista… Um artista de variedades! Ninguém entretém uma plateia como ele, dando lições à maioria das nossas gentes do espectáculo no que se refere a actuações em palco!

Eu devo confessar que tenho inveja do “Presidente do Conselho” da Madeira (não resisti a esta comparação subtil com o tio Salazar). Inclusive, já tenho um projecto para apresentar ao governo de Portugal (governo da parte continental e Açores, bem entendido), onde proponho, num espaço de 7 ou 9 dias fazer das Berlengas o meu arquipélago! Isso mesmo, o Arquipélago das Berlengas, do qual eu serei o Presidente do Conselho. O Governo do País pode mandar para lá uns trocos largos, mas sem interferir na sua governação, isso é comigo. E que nem lhes passe pela cabeça aplicarem às minhas ilhas as mesmas leis que aplicam ao resto do país; era só o que faltava... Se refilarem, levam logo com uma data de “Felhos da p*** do Contenente”...

A proposta segue para S. Bento. Viva Portugal! Viva o forrobodó da Madeira! E viva a independência das Berlengas!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Os políticos não se medem aos palmos

Buyakasha! Venho hoje falar do que vos preocupa mais neste momento. Não, não se trata do nariz da Maya, mas sim dos limites de altura na política portuguesa. O nível político de um país vê-se pela oposição ao poder governativo, pelo que podemos concluir que o nosso nível anda por baixo! Chega o momento de falar nesse gigante do panorama bodyboarder nacional, o Sr. Marques Mendes. Este senhor, tal como o do outro lado, o famoso D. Sebastião, um tal de António Vitorino, mas sem batuta, nunca passarão de eternos quase grandes líderes. Não é culpa deles, simplesmente não têm altura. A política vive do insulto, da intimidação, do falar mais alto que o outro; como é que eles vão falar “mais alto” que os adversários? Ou intimidar alguém que esteja de pé?

Eu não tenho nada contra pessoas baixas, por mim poderiam ser ambos os dois “maiores” líderes mundiais, é a política que não se compadece e, enquanto o PSD estiver à espera que o Marquinhos os conduza, parece-me que vão andar às voltas. O segredo é fazer como o PS, que, sempre que foi necessário eleger um novo líder, apontou o D. Sebastião como o mais desejado, mas nunca caiu na asneira de o colocar lá.

Mas os políticos não se medem aos palmos, é pelo número de bajuladores que levam atrás de si, portanto podemos estar descansados, os nossos são gigantes! Ficam aqui os votos expressos de altos voos para a política portuguesa.