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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Solzinho bom

Saudações primaveris! A semana passada esteve um bruto calor (bruto em relação ao que se vinha a passar no nosso país até então, mas era um calor muito meiguinho se comparado com o que se verifica no sul da Austrália). Mas hoje não vou falar do país dos koalas (já viram animal mais estúpido? Não admira que vá ficar extinto…), dos cangurus, dos dingos e de outros animais pujantes, como a Nicole Kidman ou a Kylie Minogue…

Aos primeiros raios de Sol, foi um regalo ver o mulherio todo com topzinhos decotados, saias que quase cobrem a totalidade das nádegas ou calças que gritam: “ATENÇÃO, NÃO TENHO CUECAS GRANDES, SÓ UM FIOZINHO DENTAL”. Eu ainda não percebi se é o calor que as faz vestirem-se assim, ou se é o facto de umas centenas delas se vestirem desta forma que faz aumentar a temperatura… Deixo à vossa consideração…

Mas atenção, por muito que isso agradasse à Associação de Beatas “Hoje visto eu o Padre” lá da minha aldeia, eu não estou a reclamar. Sou completamente a favor da falta de pano nas roupas femininas. Já ouço algumas vozes “Ah e tal, és uma tarado e gostas de ver miúdas semi-nuas”… Sim, é verdade, mas não é esse o motivo. Sou a favor do “top que quase tapa” e do “fio dental no rego” porque me preocupo com o ambiente… Vocês nem imaginam a quantidade de detergentes que são despejados na Mãe Natureza todos os dias resultantes das nossas actividades, como lavar a roupa. Pensem comigo; metade do pano para lavar, metade do detergente necessário, metade dos despejos no meio ambiente, o dobro da qualidade ambiental, o dobro da saúde…

Conclusão directa: as mulheres vestirem roupas curtinhas dá saúde.
Conclusão indirecta: eu gosto de ver mulheres semi-nuas porque me preocupo com a saúde de todos nós…

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Formar nas formações

Buono giorno! Estou aqui em Viana a escrever este texto em papel. E perguntam vocês: “Ah e tal, e o que faz um tipo bonito como tu da mui nobre e invicta cidade do Porto na, também muito interessante, Princesa do Lima?” Estou numa espécie de conferência, as “II Jornadas da Unidade de Microbiologia Aplicada” sobre o tema “Prevenção de Riscos na Cadeia Alimentar”.

As jornadas ainda não começaram e já tirei a primeira conclusão: Eu ainda não cresci! – Estou à espera para entrar para o auditório e, qualquer tipo com sangue na veia, percebe que estou naquela fase indispensável de análise e classificação do mulherio que vai surgindo no recinto. Ainda por cima vim com outro Mosqueteiro, o que vai implicar uma troca de comentários sobre os exemplares de topo e classificações que rondam o profissionalismo. Após a rigorosa eleição do Top 5 feminino, entrámos para o auditório, aquilo lá começa, etc e tal, nada de interessante e passamos ao Top 5 das oradoras: não interessa, corta, corta, homem, homem, corta, não interessa... Alto! Ora aqui está algo que justifica a deslocação a Viana. Sim senhor, decote quanto baste, lencinho azul ao pescoço, fato, elegante... A menina tem o apelido Malheiro, o que fica sempre bem, e ainda por cima trabalha em carnes; as ideias começam a borbulhar, os trocadilhos... Tirou claramente o primeiro prémio, incluindo com as universitárias presentes. Estive com o máximo de atenção, apesar de não saber sobre o que falou... O Top 5 ficou reduzido a um Top 1, mas de categoria!

Adiante. Senhores organizadores destas coisas, por favor tenham cuidado com a escolha dos oradores, isto não é assim, aleatoriamente e, a menos que se trate de uma convenção sobre doenças da próstata, não deve ter o mesmo número de homens e mulheres... Um dia inteiro a ouvir pessoal falar, já se sabe, puxa pelo sono e há que utilizar todas as artimanhas de captação da atenção do público. Umas meninas seleccionadas a dedo (como a Malheiro), intercaladas com oradores a sério, ajudariam a manter a audiência desperta e cativada até ao final. Fica o Conselho.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A nossa morena

“Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça,
É ela menina que vem e que passa,
Seu doce balanço caminho do mar,
É moça do corpo dourado do sol de Ipanema,
O seu balançado é muito mais que um poema,
É a coisa mais linda que eu já vi passar”...

É precisamente esta última parte “É a coisa mais linda que eu já vi passar” que, apesar de eu saber que esta canção fala da mulher brasileira, me parece escrita de propósito para a moreninha portuguesa. Já viram coisa mais linda que a morena portuguesa? Eu não!

Jantar de negócios

No passado sábado, dia de Benfica-Porto, fui jantar a um dos restaurantes mais típicos de Matosinhos, “A Mariazinha” (aqui fica um viva a esse grande estabelecimento). Ora estava eu ainda a sentar-me depois dos festejos do golo de trivela que o cigano marcou aos lampiões, quando reparo nuns festejos em tom adocicado, assim tipo uma mistura de Copacabana e Elefante Branco (aqui fica mais um viva a outro grande estabelecimento). Numa mesa ao lado estavam 3 empresários. E perguntam vocês como é que eu percebi que eram empresários? Por causa das duas pu… Das duas brasileirinhas que estavam com eles… Uma delas tinha uma camisola do FC Porto vestida, certamente prenda de um dos cavalheiros.

Aquilo parecia uma cena de um filme barato, daqueles com argumento de mercearia e orçamento a condizer. Uma mesa redonda, 3 homens na casa dos 50 que falavam entre si e viam o jogo e duas mulheres por volta dos 25/30 anos que estavam a brincar com os telemóveis e falavam muito alto (não sei se fazia parte do acordo, mas elas anunciavam à sala inteira a sua presença). No início do jantar eles nem sequer falavam para elas, também era natural, ainda não as conheciam... Na parte final dois dos senhores já tinham cada um a sua pu... A sua sobrinha, com direito a mãozinha na perna e tudo. O terceiro homem estava para ali a olhar com ar de “será que ainda vai sobrar qualquer coisinha para mim?” Se calhar achou que pagar 500 euros por uma noite de sexo seria excessivo, enfim, nem todos podem ter a clarividência dos outros dois cavalheiros...

Mas o mais degradante nem sequer é o conceito de recorrerem a prostitutas, de pagarem para ter sexo, mas sim pagarem para ter carinho. Isso mesmo, eles pagaram para elas irem jantar com eles, para estarem sentados a conversar com a mão na perna delas, para serem vistos em público com mulheres mais jovens e bonitas. Eles estavam lá com aquele ar de “sou o maior da minha freguesia e no final pago tudo com uma nota de 500 e está esta gente toda a olhar para mim e a invejar-me”, só que não era bem assim, eu estava com vergonha por causa deles; sabem, aquele desconforto quando vemos alguém a fazer algo humilhante? Enfim, vivam os jantares de negócios.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Homem que não varia, avaria!

Ontem depois de muito tempo consegui finalmente organizar uma ida à praia. Não é que aprecie muito. Não. Sou bem branquinho e a ideia de levar durante horas com o sol nas trombas não me agrada nem um pouco, além do mais tenho os olhos claros e a luz do sol afecta-me bastante, mas enfim... com a lacheira cheia de cerveja fresquinha é meio caminho andado para esquecer o calor torrido e todos os seus males. O resto do caminho é percurrido à custa das meninas que, em abono da verdade, valem bem o sacrifício. No entanto a ida à praia não passou do "papel", uma vez que uma mulher obcecada é capaz do possível e do impossível...inclusive estragar uma tarde que se previa de sonho... díria mesmo surreal!
As mulheres que amam demais confundem tudo, e quando sofrem por um dito desamor, perdem a pouca razão e amor próprio que lhes resta, abrem o armário dos disparates e soltou-nos ao vento, qual ganso selvagem, e hipotecam toda e qualquer hipótese de reconciliação. Não aceitam um "Não" como resposta por mais que lhe seja dito que é a único resposta de momento nem a "Amizade", e é nessa altura que entram numa nova dimensão, como se tivessem acabado de consumir uma boa dose de ácido e começam a desparatar, desculpem-me a expressão "à força toda". De tentativas de atropelamento, a preseguições sem fim, a simulação de doenças crónicas em estado terminal... enfim ultrapassam o rídiculo da aceitação de um comportamento da espécie humana.
Meninas, meninas. Homem que não varia, avaria. Não podemos viver agarrados ao quotidiano, às horas certas de namoro das quais elas não consuegem abdicar, das escolhas absurdas, entre 90 min de futebol corrido com os amigos do tasco ou 1h30 de novelas intermináveis e um beijo a entrada e outro à saída. Não, esse não é o caminho para a felicidade, esse... fica abaixo do umbigo e não vou falar dele agora. Assim sendo, é bom que cheguemos a um acordo. Não nos sufoquem! Não nos prendam a uma qualquer jaula porque à mínima hipótese, a Mulher liberdade torna-se a nossa maior perdição, para não dizer, obsessão e se assim for...adeus. E díficilmente haverá volta.
Think about it!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Vivam as corridas

Saudações automobilísticas. Começou hoje o Grande Prémio Histórico do Porto – Circuito da Boavista (se o nome pudesse ser um pouquinho mais extenso, ajudava…). E o que interessam estas corridas, para além de cortarem ao trânsito 1/3 da Circunvalação e da Av. da Boavista e semearem o caos durante 6 dias (isso mesmo, dois fins-de-semana de sexta a domingo) na vida das pessoas que moram e trabalham nas zonas circundantes? Não sei! Mas eu que por acaso até trabalho por ali e hoje tive de estacionar o carro a 1 km de distância da empresa. 1 km a andar a pé, com veículo próprio! Ora bem, eu como nem sequer gosto por aí além de corridas de automóveis, estou a chegar ao emprego, ouço já o roncar dos motores e vou pensando em formas de sabotar o evento de maneira a vingar a caminhada a que me vi obrigado. Então, e para averiguar o local, decidi ir até à Circunvalação observar aquilo de perto…

Mal chego lá, dou de frente com três belas máquinas, robustas, bem torneadas, corzinha escura, deviam debitar para aí 500 cavalos de potência… Cada uma! Ao que pensei: “Afinal isto é competição a sério”. Ali estavam os três bólides, magníficos, com algum pessoal do staff de volta deles. Eram o centro das atenções! Alguns carros davam voltas à pista, mas quem é que queria ver os outros carros com aqueles foguetões ali mesmo à mão? Paradinhos, quase que parecia que era só chegar lá e levar um para casa…

Por esta altura, é claro que a minha irritação já tinha passado e nem me lembrava do que me levara lá em primeiro lugar. Mas deixem que vos fale um pouco mais dos aviões. Eram de fazer virar as cabeças, assim como os carros que iam passando na pista, mas com mais vontade. Para quem ainda pensa que estou a falar de carros, aconselho a irem ver o filme da Lassie mais uma vez, que devem estar a precisar. Eram três meninas daquelas que servem para fazer promoção a estes espectáculos. Óculos escuros, topezinho e calça justinha preta… Que máquinas! Quanto a mim acho que se devia repetir esta corrida três a quatro vezes por ano, nem que se tivessem de fechar a Circunvalação, a Av. da Boavista e a VCI inteirinhas… Já vos disse que sempre gostei de corridas de automóveis?

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Chegou o Verão

Hoje almocei marmotinhas com arroz de feijão, estavam uma delícia. E que melhor começo para dizer: “É oficial, chegou o Verão!” Para quem ainda não reparou, o Verão não começa por causa de uma data no calendário, ou porque já anda o homem dos gelados a gritar a plenos pulmões “Olhaaa Oláaa fresquiiinho”, não senhor, o Verão começa quando as nossas meninas sentem que está na altura, vão buscar os topes, as mini-saias e as t-shirts decotadas, curtas e com falta de pano por todo o lado; e digo-vos sem sombra de dúvida, este ano, o Verão já chegou!

Pois é, vou ter de começar a levar para o emprego umas sanduíches e meia de Reguengos, tenho de deixar de ir almoçar à Foz do Porto, à Foz ou à Baixa, ou a qualquer outro lado... Não há direito, elas tomam para si a cidade e ninguém as controla, não há esplanada em que alguém com bom gosto, não corra o risco de se engasgar, porque surgiu vindo do nada, um par de pernas melhor que o que tinha ainda agora passado por aqui, e me tinha virado o pescoço para um lado e a respiração para o outro... Viva o Verão!

quinta-feira, 15 de março de 2007

O decote ajuda, mas não faz um par de mamas…

Nos últimos tempos a minha atenção tem sido captada para uma problemática que parece passar-nos ao lado, principalmente às mulheres portuguesas, e que é de capital importância para o desenvolvimento moral da nossa sociedade.

Como já devem ter percebido, estou a falar de decotes e seios, perdão, de mamas, tetas; sim, porque a palavra “seios” desvia-nos para um contexto estritamente identificativo de uma parte do corpo humano, desprovido de qualquer luxúria, e não acredito que exista uma única mulher (exceptuando aquela tia solteira, muito temente aos ensinamentos divinos, apesar de deitar uns olhares lascivos ao sacristão, e que até tem uns terrenos, e como tal deve ser suportada, sob perigo de sermos excluídos da herança); como estava a dizer, uma única mulher que não goste de sentir que o seu decote é olhado com desejo, luxúria, de forma carnal, e que pensem de si: “tem umas belas mamas, umas tetas fabulosas”; e não apenas “uns seios”.

Mas não nos desviemos do assunto. Tenho vindo a reparar que aos primeiros raios de Sol que se seguem ao Inverno, o mulherio todo corre aos baús a buscar os decotados topes e outros pedaços de pano, que apesar de não ser capaz de os classificar como peças de roupa, muito me apraz visualizá-los em formosos corpinhos. Até aqui tudo bem; o problema surge a partir do momento em que não se verifica qualquer tipo de selecção, todo e qualquer ser portador de dois cromossomas X, acha-se no direito de nos enfiar pelos olhos dentro as suas protuberâncias peitorais.

Nesta fase tenho de dar uma explicação que poderá ter escapado aos mais distraídos, ou menos experimentados... Como é, ou deveria ser, do conhecimento público, o tamanho não importa para que umas mamas sejam consideradas boas. Existem tetas fabulosas de todos os tamanhos, resultando esta classificação de uma combinação de diversos factores, como a dureza, forma da mama, forma do mamilo, sensação ao toque, etc, etc, etc... Não sendo raras as vezes em que duas pequeninas “tangerinas” dão 10 – 0 a dois enormes e flácidos “melões”...

E após a verificação desta verdade absoluta, voltamos ao cerne da questão. O mulherio possuidor de não tão aprazíveis volumes acha-se no direito de igual exposição à das Deusas que nos povoam os sonhos, e se tivermos sorte, a cama... Vai daí, um soutien com armação, um bom decote e tá a enganar o pessoal!

É precisamente neste ponto que me sinto na obrigação de alertar os mais incautos, e lembrar-lhes que, por um par de tetas ficar bem, ou menos mal, num sugestivo decote, não quer dizer que o material tenha categoria, e como tal, nunca acreditem apenas naquilo que vêm, mas assegurem-se com o tacto da qualidade em causa. Esta é uma verificação devida e indispensável em qualquer caso.

Porque, o material tem a qualidade que tem, e não é por estar com melhor apresentação que a sua qualidade melhora, lembrem-se: o decote ajuda, mas não faz um par de mamas...
“Olhar para um decote é como olhar para o sol. Não se olha directamente. É muito arriscado. Dás um olhadela e então disfarças e olhas para outro lado.” (Jerry Seinfeld)