sexta-feira, 27 de julho de 2007

Homem que não varia, avaria!

Ontem depois de muito tempo consegui finalmente organizar uma ida à praia. Não é que aprecie muito. Não. Sou bem branquinho e a ideia de levar durante horas com o sol nas trombas não me agrada nem um pouco, além do mais tenho os olhos claros e a luz do sol afecta-me bastante, mas enfim... com a lacheira cheia de cerveja fresquinha é meio caminho andado para esquecer o calor torrido e todos os seus males. O resto do caminho é percurrido à custa das meninas que, em abono da verdade, valem bem o sacrifício. No entanto a ida à praia não passou do "papel", uma vez que uma mulher obcecada é capaz do possível e do impossível...inclusive estragar uma tarde que se previa de sonho... díria mesmo surreal!
As mulheres que amam demais confundem tudo, e quando sofrem por um dito desamor, perdem a pouca razão e amor próprio que lhes resta, abrem o armário dos disparates e soltou-nos ao vento, qual ganso selvagem, e hipotecam toda e qualquer hipótese de reconciliação. Não aceitam um "Não" como resposta por mais que lhe seja dito que é a único resposta de momento nem a "Amizade", e é nessa altura que entram numa nova dimensão, como se tivessem acabado de consumir uma boa dose de ácido e começam a desparatar, desculpem-me a expressão "à força toda". De tentativas de atropelamento, a preseguições sem fim, a simulação de doenças crónicas em estado terminal... enfim ultrapassam o rídiculo da aceitação de um comportamento da espécie humana.
Meninas, meninas. Homem que não varia, avaria. Não podemos viver agarrados ao quotidiano, às horas certas de namoro das quais elas não consuegem abdicar, das escolhas absurdas, entre 90 min de futebol corrido com os amigos do tasco ou 1h30 de novelas intermináveis e um beijo a entrada e outro à saída. Não, esse não é o caminho para a felicidade, esse... fica abaixo do umbigo e não vou falar dele agora. Assim sendo, é bom que cheguemos a um acordo. Não nos sufoquem! Não nos prendam a uma qualquer jaula porque à mínima hipótese, a Mulher liberdade torna-se a nossa maior perdição, para não dizer, obsessão e se assim for...adeus. E díficilmente haverá volta.
Think about it!

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