quinta-feira, 12 de julho de 2007

5ª participação de leitores - Orientadores, Professores e Doutores

Ora muito bem, não faço parte do grupo de mosqueteiros, heróis de tempos idos e que lutavam por ideais que nem à carochinha lembravam – pátria, (nota-se que não habitavam em Portugal), rei, amor e afins, há, e também uns pelos outros. No entanto, qual cavalheiros de espada em punho (salvo seja), permitiram que deixasse o meu testemunho.

Pois muito bem caros leitores, venho aproveitar este espaço de debates ideológicos e quiçá inteligentes, para extravasar a minha indignação perante Orientadores, Professores e Doutores.
Muitos de vós já passaram a fase de andarem carregados com os livros, a queimarem pestanas e de se questionarem para que é que eu preciso desta m...? Contudo, eu ainda me encontro nesta fase de constante indagação e de auto-flagelação extrema.

É da praxe quando se está a realizar um mestrado elaborar-se uma tese e para isso temos que formular um projecto referente a um determinado tema e escolher um orientador, professor, Dr., como queiram chamar. Supostamente, e até como o próprio nome o designa, este terá a tarefa de nos orientar, de nos assistir ao longo desse penoso percurso. Como é obvio, isso não passa do papel, pois na prática só querem é que o nome deles conste no projecto para juntarem mais um ao seu currículo e poderem dizer “Eu sou mesmo bom! E nem tive que pedir conselhos ao Tomás Taveira!”.

A minha vontade era fazer como aquele indivíduo que estaria a dialogar com um certo e determinado professor, desculpem, Sr. Prof., tendo como intuito alertá-lo para a situação que o afligia. Ora, devido à onda crescente de crimes que atolam a nossa sociedade e como forma de protecção contra bandidos e larápios, o indivíduo encontrava-se armado com uma faca. Durante a amena cavaqueira, essa faca terá acidentalmente escorregado da mãos do indivíduo e ferido o tal Sr. Prof. Como eu sou franzininha e não adepta da violência, optaria antes por contratar uns meninos do bairro do cerco para dar um enxerto de porrada ao meu orientador, e deixar-lhe sem os dentes da frente, com os dois olhos negros, uma perna e braço partido e que tivesse que usar uma algália para mictar.

Ainda bem que existem professores, orientadores e Drs., para ocuparem os cargos mais importantes do emprego nacional!!

Autoria: Brida

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