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domingo, 4 de novembro de 2007

Se pudesse apagava-te do meu vocabulário

“Amo-te”, ah palavra maldita. Questiono-me se terá ela algum efeito relaxante, afrodisíaco ou extasiante na mulher? Porque será assim tão importante dizê-lo e em algumas situações, quando apanhamos daquelas bem bizarras, repeti-lo vezes sem conta antes durante e depois do acto sexual, ou de se fazer "o amor"?

Analisando bem a situação, já não basta o que nos fazem passar para conseguirmos o que queremos, e que no fundo não é diferente em nada do que elas querem, mas elas gostam sempre de complicar, de enredos floreados, de tornar as coisas, aos seus olhos mais românticas, intensas e sentimentais, aos nossos mais lamechas e decadentes.

Estudos científicos efectuados em Universidade de renome nos Estados Unidos da América, mostraram, que a perda de erecção no homem está directamente relacionada com a repetição dessa palavra quer por parte deste quer por parte da mulher. Por outro lado, foi igualmente mostrado que o facto de a ouvirem, não provoca nas mulheres qualquer alteração, qualquer mais valia na perseguição doentia pelo orgasmo daquela hora.

Então se assim é, porque nos pedirão elas para dizê-lo (realmente já me começa a deixar com náuseas só de pensar). Na verdade, elas são maquiavélicas, cínicas, manipuladoras e vingativas. Esta vertente da espécie humana, denominada mulher, não gosta do ser que preenche o quadro, aquele ser altivo, verdadeiramente belo em todos os sentidos, portento de força, vontade, inteligência e que realmente é capaz de por o Mundo a girar no sentido certo (não, não sou homossexual, nem tão pouco tenho problemas com a minha sexualidade mas há verdades que têm de ser ditas), por outro lado tem essa fatalidade, espécie de chaga ou cruz, de não conseguirem viver nem procriar sem que lá metamos o dedinho, passo a redundância. E sendo assim, usam e abusam destas situações surreais para nos fazerem sentir que sem elas o quadro fica preenchido mas perde a sua cor e brilho...

domingo, 8 de julho de 2007

As eternas amantes

As mulheres que amam demais têm destas coisas. Nunca são seguras de si próprias e muito menos da relação que na maioria dos casos vivem e alimentam verdadeiramente. São tão despropositadas as suas dúvidas, que chegam a roçar o desmedido e culminam geralmente com comentários absurdos. Mas a sua dedicação à causa é tal que chegam ao ponto de personificar e a atribuir nomes próprios. De Bebianas a Rutes há de tudo um pouco. Dispõem de uma criatividade sem comparação, a qual merece, pelo menos, uma nota de reconhecimento. Enfim, em matéria de longa metragem, andam bem perto da perfeição. As personagens têm tudo para serem as melhores... o filme parece quase real... só lhes falta vida própria, mas vontade têm de sobra.
É um facto que o elemento do sexo masculino da espécie humana não é perfeito, e como não é perfeito não é fiel, e não é fiel porque não está na sua natureza sê-lo, e negá-lo é utópico. A natureza não é perfeita porque não tem que o ser. A mulher também não o é (nós homens sabêmo-lo). O perfecionismo conjugal que idealizam é objectivo igual ao estabelecido por pessoas dementes, habitantes de dimensões desconhecidas. De qualquer forma gostamos delas... vamos dar-lhes esse desconto, pelo menos enquanto houver cerveja fresca para nos trazerem no frigorifico.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Quanto vale um beijo?

Hoje sinto-me lamechas, por isso aqui vai... Já pensaram na importância que tem um beijo? Quando estamos com aquela pessoa, com todas as inseguranças que a presença dela desnuda em nós, e não nos passa nada mais pela cabeça que não seja esse gesto de pura intimidade, de comunhão entre duas pessoas. É tão simples, basta juntar os nossos lábios aos dela, mas ao mesmo tempo tão complexo. Um beijo, quando sentido, encerra todos os nossos medos, diz tudo o que sentimos sem usar uma única palavra. Tomar a iniciativa de dar um beijo pode ser como saltar para um precipício, é incerto, podemos cair no ridículo, é assustador, parece que estamos sozinhos contra o mundo, isolados… Mas quando o beijo é retribuído, aqueles segundos em que percebemos que não caímos no precipício, o mundo afinal não está contra nós, somos capazes de tudo, de qualquer coisa, e já não estamos sós, aquela pessoa está em sintonia comigo, ela expôs-se tanto como eu e por uns momentos, juntos somos invencíveis!

Quanto vale um beijo? Não sei, mas como será possível quantificar algo que, em breves segundos, transforma uma pessoa cheia de incertezas e medos na pessoa mais segura do mundo, capaz de qualquer coisa?

domingo, 29 de abril de 2007

Manual da separação

Hoje vamos falar de arte. A arte de terminar relações amorosas. Existem duas formas de o fazer, lenta e dolorosamente ou rápida e… Dolorosamente! A primeira, normalmente implica que não se tem a certeza do que se quer fazer, deixam-se prolongar as coisas e acabam invariavelmente por sofrer mais os dois. Não aconselho!

Na segunda forma existem duas variantes, ou fazes algo que a leva a acabar contigo, por exemplo és apanhado a fazer o que não devias… Esta maneira é muito eficiente, mas acarreta alguns riscos para a tua saúde, principalmente se a tua (ex) cara-metade for de natureza violenta e instrutora de algum tipo de artes marciais (daquelas que aleijam) ou tiver um paizinho muito zeloso e que até tem uma arma lá por casa... Passámos então à segunda variante do modo rápido e doloroso que será, na minha opinião, o menos mau. È muito simples, chegas junto da tua Futura Quase Ex-namorada e dizes-lhe as seguintes frases por esta ordem:

- Precisamos de falar (aqui apercebe-se logo que se passa algo).
- Sabes, ultimamente tenho sentido, e tu também já deves ter reparado, que as coisas estão diferentes entre nós os dois (é possível que nesta fase comece a disparatar, mas não te deves deixar ir a baixo, mantém-te firme e continua).
- Não vale a pena continuar a disfarçar, as coisas não estão bem, e se prolongarmos mais, o sofrimento será maior depois (tenta dar-lhe a entender que o que estás a fazer é para o bem dela).
- O melhor é terminarmos tudo entre nós, vais ver que em breve também vais pensar o mesmo (e antes que ela possa dizer alguma coisa, rematas com chave de ouro).
- Não és tu, sou eu (normalmente aqui ela manda-te para um determinado local de conotação sexual, sai a correr e nunca mais te quer ver pela frente. Se ela acreditar nesta última frase, significa que ainda poderão ficar amigos, de qualquer forma tens a situação resolvida).

E é precisamente esta última pérola que gostaria de analisar mais profundamente. “Não és tu, sou eu”? Quem terá inventado esta frase? Se ma dissessem, a minha resposta seria inevitavelmente esta: “Claro que és tu minha vaca. Quem está a acabar tudo és tu! Por que raio havia de pensar que o problema seria eu?” Contudo tenho de admitir que é de uma genialidade gigantesca, e os resultados da sua utilização rondam os 100% de eficácia, o que varia é a reacção da pessoa que a ouve. No que toca a terminar relações amorosas, é obrigatória!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Amor é...


Nunca deram por vocês a pensarem: “Mas afinal eu estou apaixonado ou estúpido?”. Tenho reparado à minha volta que isto tem vindo a acontecer cada vez com mais frequência, e tenho de admitir que me parece que as pessoas começam a ter dificuldade em diferenciar entre uma situação e outra… Sinto-me na obrigação de tentar esclarecer os mais distraídos ou aqueles que estão em início de lides nestas andanças de ser explorado pela parte feminina, e ainda só vêm nuvens cor-de-rosa e prados cheios de flores...

Vou tentar ilustrar o meu ponto de vista com alguns exemplos. Amor é oferecer a parte do meio de uma torrada, mas fazê-lo mais que uma vez por ano já começa a entrar no domínio da estupidez. Amor é deixar de ver o Porto-Benfica para ir ao teatro, mas deixar de ver o clássico por causa da novela da noite já é parvalheira, e se for por causa da Floribela, penso mesmo que já existem penalizações previstas no nosso código penal para estes casos... Amor é não se esquecer do seu aniversário, mas lembrar-se também do aniversário da sua mãezinha e da avó já é falta do que fazer. Amor é dizer “Estás cada dia mais bonita” quando ela engorda 5 kg, mas senti-lo já entra no campo da falta de gosto. Amor é oferecer flores, mas gastar mais do que 5 euros no ramo já é palermice. Amor é ficar em casa ao sábado à noite em vez de sair com os amigos, mas fazê-lo mais que uma vez por cada estação do ano já pode ser considerado paneleirice. Amor é oferecer uma prenda cara, mas voltar a fazê-lo sem ela ter retribuído com alguma coisa inovadora em termos sexuais já é ser otário. Amor é sentir o coração acelerar cada vez que a vemos quando ainda estamos a tentar conquistá-la, mas depois de 3 meses de namoro já é arritmia cardíaca. Amor é dizer “És a melhor namorada que eu poderia ter”, mas dizer “És a única” já é mentira...

Amor pode ser tudo o que vocês quiserem, mas nunca será o que vocês não quiserem.